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Ao percorrer as principais ruas que sofreram modificações com a implantação da Linha Verde, a Gazeta do Povo ouviu os moradores. Algumas questões apresentadas por eles foram respondidas pelo assessor de planejamento do Ippuc, Reginaldo Reinert. Confira:

Marcela Campos da Silva, 22 anos, promotora de eventos.

Me parece que a Linha Verde vai ter muitos semáforos e isso vai fazer com que os carros tenham que ficar parando toda a hora. Acredito que vai atrapalhar o trânsito. Em vez de ajudar pode deixar ainda mais demorado.

Resposta:

A rodovia, como tínhamos antes da Linha Verde, era como um Muro de Berlim, que dividia as regiões. Antes, ela era cortada em oito pontos, agora são 14 transposições. Como rodovia, tínhamos a velocidade em 110 km/h e os carros chegavam rapidamente a qualquer parada. Agora a velocidade é de 70 km/h, o trânsito deve fluir e não correr. Além disso, a prioridade é o transporte público, que será beneficiado com a programação dos semáforos. Os carros estarão livres enquanto os ônibus estiverem nas estações. Depois terão de aguardar para que o transporte coletivo e os pedestres possam transitar.

Jonas Marcos Faria, 40 anos, microempresário.

Não entendo porque não colocaram vários viadutos na Linha Verde.

Resposta:

Em uma rodovia os viadutos podem ajudar, mas não na Linha Verde. Lá, existe a atmosfera urbana e um viaduto seria apenas uma maneira mais rápida de se chegar ao próximo semáforo. Além disso, eles prejudicam a ideia de se ter uma passagem contínua dentro da cidade, são um obstáculo para a ligação entre os dois lados da via.

A Linha Verde com suas transposições, aproxima as regiões de seus dois lados, além de evitar que pessoas tenham de morar com algo como um viaduto no quintal de suas casas.

Elisabeth Batista Bettinardi Moro, 51 anos, microempresária

Na Rua Imaculada Conceição é só confusão depois das 17 horas. Forma uma fila grande para atravessá-la e tem acidentes quase todos os dias.

Resposta:

O trânsito será normalizado após o fim das obras. Os conflitos da mão dupla (caso da Imaculada Conceição) acabarão assim que as ruas em obras forem liberadas. Com os novos trechos criados, há a transposição de forma mais urbana e evita-se que a passagem se concentre em locais específicos.

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