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O professor Denílson Schena, que leciona História no Colégio Estadual do Paraná, conta como costuma tranqüilizar os vestibulandos que pedem orientação. "Tentamos estimular a autoconfiança deles", diz. "Lembramos que eles se prepararam durante três anos para se constituírem em cidadãos e que são capazes de articular vários conhecimentos."

Ele menciona ainda a conveniência de uma boa base emocional. "É preciso desenvolver o senso crítico. A cabeça também precisa ser boa para agüentar o medo de não conseguir entrar na universidade e a angústia do mercado. Por isso, recomendamos que os alunos confiem em si e tenham momentos de lazer para amenizar a ansiedade", destaca.

O professor também procura desmistificar o vestibular e a própria graduação. "Os estudantes muitas vezes não levam em consideração as possibilidades que existem fora do ensino superior, em cursos de formação técnica de outras atividades", observa. "Tem gente de muito talento, e que ganha um bom dinheiro, sem nunca ter feito um curso superior", diz Schena, que cita como exemplo os grandes chefs de cozinha. (LP)

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