Após seis dias, o grupo B-38 foi desbloqueado pelo Telegram e voltou a funcionar na noite desta quinta-feira (12). Essa é uma das maiores comunidades de apoio ao presidente Jair Bolsonaro (PL) e ao governo federal na plataforma e tinha sido temporariamente suspensa em 6 maio.
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Durante a suspensão, a mensagem exibida pela plataforma era de que suposto conteúdo ilegal havia sido postado no B-38. Mesmo com a liberação, o coordenador-geral do B-38, coronel reservista da Aeronáutica Marcos Koury, afirmou que não houve nenhum tipo de contato por parte do Telegram e ele segue sem ter conhecimento sobre qual foi a postagem que motivou o bloqueio.
Por volta das 21 horas, o grupo estava com 66,5 mil membros, quase 1,8 mil a menos do que antes do suspensão. Mas agora a expectativa de Koury é de que comunidade volte a crescer no Telegram com o retorno dos membros que saíram e também com a chegada de novos usuários diante da repercussão do bloqueio temporário por parte da rede social.
“Em nome dos conservadores do Brasil, agradeço ao Telegram por desbloquear o grupo. Apesar de não sabermos o motivo da suspensão, podemos dizer que a Justiça foi restabelecida”, destacou o coronel.
Em entrevista à Gazeta do Povo, na quarta-feira (11), o coordenador-geral do B-38 afirmou que tinha duas suspeitas sobre a motivação para a suspensão temporária do grupo: uma delas diz respeito às discussões sobre o voto impresso. Outra seria por causa de uma postagem referente a um filme com conteúdo sexual com a participação de uma apresentadora de televisão. O post foi apagado e o responsável foi excluído do grupo.
A reportagem entrou em contato com o advogado Alan Campos Elias Thomaz, representante da plataforma no Brasil, na quarta, mas ele disse apenas que "o escritório não comenta os casos envolvendo os seus clientes".
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