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Uma reportagem da Gazeta do Povo desta terça-feira mostra que o Banco BMG, de Minas gerais, doou R$ 100 mil para a candidatura de Ãngelo Vanhoni à prefeitura de Curitiba em 2004. Ao todo, a instituição financeira repassou R$ 795 mil para campanhas, sendo R$ 505 mil destinados a 21 petistas. Apenas o candidato a prefeito de Belo Horizonte, João Leite (PSDB), recebeu mais do que Vanhoni.

O BMG foi a instituição junto à qual o PT, sob orientação do ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares, contraiu em 2003 um empréstimo no valor de R$ 2,4 milhões, avalizado pelo publicitário mineiro Marcos Valério de Sousa, apontado como o operador do mensalão na Câmara.

Em entrevista ao repórter Marcos Ricardo dos Santos, o deputado estadual Ãngelo Vanhoni afirmou que desconhece o motivo de uma doação por um banco de outro estado. "Isso você tem que perguntar para ao BMG", disse ao repórter. "Se o BMG estava fazendo ou fez qualquer ato que não seja correto há um ou dois anos atrás, como eu poderia saber?", questiona.

Vanhoni aproveita ainda para chamar a atenção ao fato de se tratar de uma doação legal, que consta na prestação de contas apresentada ao Tribunal Regional Eleitoral. Em nota, o BMG informou que escolheu "apoiar candidaturas que, independentemente de siglas partidárias, pudessem dar sustentação e continuidade ao programa de estabilização, com crescimento econômico".

Sobre o fato de o ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares ter afirmado genericamente que a prática do caixa 2 é comum em todos as campanhas eleitorais Vanhoni não se mostrou abalado. Confira os detalhes na edição desta terça-feira da Gazeta do Povo.

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