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João Bombeirinho exibe o passaporte para ir aos EUA | Arquivo pessoal
João Bombeirinho exibe o passaporte para ir aos EUA| Foto: Arquivo pessoal

O menino João Daniel de Barros, 8 anos, conhecido como João Bombeirinho e símbolo da campanha de doação de medula no Paraná, está com viagem marcada para os Estados Unidos. Em outubro, ele vai com os pais a Nova York para conhecer a estudante de enfermagem de 22 anos que doou a medula óssea para o menino. "Ela não salvou apenas o João. Ela salvou uma família inteira. Por isso somos eternamente gratos", diz a mãe do garoto, Ana Paula Estevan, 39 anos.

A Fundação Icla da Silva, um importante centro de recrutamento de doadores de medula óssea desde 1992, vai bancar a viagem. Embora a família não fale inglês, a mãe garante que todos conseguirão se comunicar com o espanhol, idioma que ela domina. A doadora é natural de Los Angeles e também fala espanhol fluentemente.

A história de João

Natural de Maringá, no Norte do Paraná, João Bombeirinho realizou transplante no fim de 2012 e desde então passa bem. Desde 2007 ele lutava contra a leucemia linfoide aguda, doença que afeta as células brancas do sangue. Depois de passar por um primeiro tratamento que não trouxe resultados suficientes, o menino precisou entrar na fila de transplante de medula óssea.

Em 2013 foi inaugurado o Instituto João Bombeirinho, uma instituição sem fins lucrativos que auxilia quem precisa de transplante de medula óssea por meio de assistência jurídica e informativa.

A vida do garoto corre normalmente. "Ele faz tudo que uma criança gosta. Adora jogar futebol e praticar natação", conta Ana. Mas a comemoração final pela cura de João só será completa depois de mais três anos, já que a doença pode voltar a se manifestar nesse período.

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