Interior da Igreja do Rosário, em Curitiba| Foto: Daniel Castellano / Gazeta do Povo / Arquivo
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A Associação Nacional de Juristas Evangélicos (Anajure) divulgou nota de repúdio diante da invasão da Igreja do Rosário, em Curitiba, por parte de militantes de esquerda, entre eles o vereador Renato Freitas (PT). Uma missa foi interrompida no último sábado (5) por manifestantes que protestavam contra os assassinatos de pessoas como Moïse Mugenyi e Durval Teófilo Filho.

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A Anajure ressaltou que a liberdade religiosa é assegurada pela Constituição Federal e que a invasão ao templo pode ser passível de sanção penal. “É imperioso destacar que o exercício de um direito, qual seja, o da livre manifestação, não pode ocorrer quando se viola outro direito constitucional, essencial à vida humana, que é a liberdade religiosa, bem como o direito a realizar culto. A manifestação poderia ocorrer em outro momento que não o da celebração da missa. A entrada dos manifestantes no interior da igreja no momento da reunião, de modo a proferir palavras ofensivas aos fiéis que ali estavam, conforme as evidência oriundas das imagens e vídeos divulgados nos veículos de mídia social, expõem uma grave violação aos locais de culto e a liturgia religiosa, o que é terminantemente proibido e deve ser combatido”, disse a Anajure.

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A entidade também criticou a postura de Freitas e afirmou que ele deveria pautar suas ações com base no que diz a Constituição. "A conduta de Freitas não observa o compromisso assumido como um representante do povo, no sentido de preservar a democracia e a harmonia no tecido social, conforme se vê no artigo 8º do [Código de Ética e Decoro Parlamentar da Câmara dos Vereadores de Curitiba/PR]", salientou a entidade.