Alunos de escola cívico-militar em cerimônia no Palácio do Planalto, em Brasília.
Alunos de escola cívico-militar em cerimônia no Palácio do Planalto, em Brasília.| Foto: Marcos Corrêa/Presidência da República

O ministro da Educação Milton Ribeiro prometeu, nesta quarta-feira (24), que o governo vai implantar 216 escolas cívico-militares até o final de 2022, um ano antes do projeto inicial. De acordo com o ministro, 300 municípios estão na fila de espera para a adoção desse modelo.

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A ideia do Programa Nacional das Escolas Cívico-Militares (Pecim) é replicar em escolas públicas a lógica das escolas militares, que apresentam um desempenho muito superior ao das demais escolas públicas. Até agora, a maioria das 51 escolas que aderiram ao modelo registrou redução de violência e faltas.

O modelo implementado é diferente do adotado pelas instituições geridas pelas Forças Armadas e pela Polícia Militar. No Pecim, o sistema é híbrido e não há substituição dos professores ou dos diretores das escolas, que continuam sendo civis, geralmente selecionados por concurso. A diferença é que a escola ganha o “reforço” de militares: coordenadores de gestão e monitores que se encarregam de cuidar da gestão da escola, de melhorar a disciplina dos alunos e de promover o civismo.

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