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MST divulgou fotos do que chamou de protesto contra o agronegócio e o presidente Jair Bolsonaro| Foto: Divulgação/MST

O prédio da Confederação Nacional da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) em Brasília foi alvo de vandalismo nesta quarta-feira (20). Cerca de 30 pessoas do Movimento Sem Terra (MST) se envolveram na ação que visava protestar contra o agronegócio e o presidente Jair Bolsonaro (PL). Frases como "Fora, Bolsonaro", "soja não enche o prato" e "agro é veneno" foram pichadas no muro e na guarita do prédio, segundo fotos publicadas pelo site Brasil Sem Medo.

Segundo o próprio MST, a ação faz parte da Jornada Nacional de Luta em Defesa da Reforma Agrária, que ocorre em todo país durante este mês de abril e que traz o lema “Terra, Teto e Pão”. Além das pichações, os integrantes do movimento cantavam “o Brasil está sangrando, a fome reinando, o povo morrendo e o agro lucrando”.  O MST afirma que o agronegócio "condena milhões à fome" e que é um dos "pilares de sustentação" do governo Bolsonaro.

Após o ataque, os militantes saíram do local em um ônibus, mas foram detidos pela polícia e encaminhados à delegacia, segundo o Canal Rural. Eles foram liberados após assinar um termo circunstanciado de ocorrência. A CNA ainda não se pronunciou sobre o ocorrido.