Com praticamente nada acordado, a Conferência do Clima (COP) da Organização das Nações Unidas (ONU), que acontece no Catar, não pode ser finalizada ontem.
Os três principais objetivos extensão do Protocolo de Kyoto para um segundo período de compromisso; conclusão do grupo de trabalho sobre cooperação de longo prazo e definição de uma guia sobre o que deve ser o novo tratado climático mantinham opções em aberto para a decisão ministerial.
Como definiu um membro da delegação brasileira, pela primeira vez na história das COPs, toda a pressão da decisão estava sobre os países desenvolvidos, que punham entraves para pôr dinheiro na mesa, ou ao menos um plano de como vão distribuir recursos; para trazerem metas mais ambiciosas de redução das emissões; e até sobre os princípios básicos que devem nortear o novo regime climático. As finanças permanecem como grande entrave. Países em desenvolvimento pedem um compromisso de doação de US$ 60 bilhões até 2015. Desenvolvidos dizem não podem oferecer isso.
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