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Fim de verão

Calor continua, só que mais fraco

Maior incidência de radiação ultravioleta causa riscos à saúde e põe PR em alerta

As altas temperaturas que animam quem está no litoral, mas incomodam quem está trabalhando, são consideradas normais pelo Instituto Tecnológico Simepar. Segundo a meteorologista Sheila Paz, já foi registrado calor mais intenso em outros anos. O calorão é fruto de uma massa de ar quente que ganhou força nos últimos dias e impediu que frentes frias vindas da Argentina amenizassem as temperaturas.

Na segunda-feira os termômetros em Curitiba atingiram 31,8ÞC, o recorde da temporada; na quinta ,31,7ÞC; e ontem, 31,1ÞC. Em Paranavaí e Cambará, ontem foi o dia mais quente do ano.

Para o fim de semana a previsão é de calor menos intenso. Em Curitiba, Ponta Grossa, Paranaguá e Guarapuava, as temperaturas devem ficar em torno de 27ÞC. Londrina, Maringá, Cascavel e Foz do Iguaçu continuam com valores acima de 30ÞC. O calor causou chuvas no fim da tarde no Norte Pioneiro, Campos Gerais, Litoral e região metropolitana de Curitiba. Na capital, a temperatura já havia amenizado no início da noite de ontem, chegando a 22ÞC. Na quinta-feira, registraram-se 29ÞC. no mesmo horário.

Radiação UV

O calor que atinge o Paraná desde o início da semana eleva o nível de raios solares que chegam à superfície da Terra e que podem causar problemas à pele. Desde ontem e ainda durante os próximos seis dias, segundo previsão do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), o chamado índice ultravioleta (IUV) para Curitiba deve chegar a 12, em uma escala que vai de 1 a 14.

O mesmo índice deve ser verificado nas demais regiões paranaenses, segundo o Inpe. Em Paranaguá, Ponta Grossa, Foz do Iguaçu, Cascavel, Londrina, Maringá e Guarapuava a previsão é que o IUV pode alcançar o nível extremo até a próxima quinta-feira.

De acordo com informações do Inpe, IUV entre 1 e 2 é considerado baixo e não há necessidade de precaução. Entre 3 e 7, o índice é considerado moderado a alto, e a partir de 8 muito alto ou extremo. O médico Luiz Carlos Pereira, chefe do Serviço de Dermatologia da Santa Casa de Misericórdia, explica que as consequências de uma exposição prolongada a tanta radiação podem variar de queimaduras de primeiro e segundo grau até o desenvolvimento de câncer de pele.

"Especialmente para as pessoas de pele clara, a recomendação é evitar ao máximo ficar sob o sol", afirma. "Caso não seja possível, o ideal é utilizar roupas claras e passar filtro solar a cada duas horas." O fator de proteção solar (FPS) adequado deve ser indicado por um dermatologista. Para os calvos, a orientação é usar boné ou chapéu para proteger o couro cabeludo.

De acordo com Pereira, outro problema enfrentado por quem fica exposto muito tempo aos raios ultravioleta é a desidratação. "Mesmo quando não há transpiração, gotículas invisíveis de água saem do corpo com o calor", conta. "É preciso ingerir muito líquido."

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