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Irregulares e escorregadias. Esta é a avaliação das calçadas curitibanas, feita pelos próprios moradores. Na semana passada, um levantamento Gazeta do Povo/Paraná Pesquisas perguntou aos freqüentadores do Centro da cidade o que os desagrada na região; 3,59% dos ouvidos citaram as calçadas. Pode não se tratar de um número muito expressivo em um universo de 418 entrevistados. O que chama a atenção, no entanto, é que 15 pessoas, neste caso, apontaram as calçadas como o principal problema do Centro, à frente da violência, da poluição e do trânsito complicado, por exemplo.

Não é de hoje que as calçadas curitibanas são alvo de críticas por parte da população. Tudo por causa do material: o petit-pavê, as "pedrinhas" que formam desenhos de pinhões, pinheiros e fatos ligados à história do Paraná nas ruas centrais, fica extremamente liso quando chove. Entre os idosos, também há reclamações de que o piso é irregular, o que dificulta a caminhada. Já as mulheres reclamam que os saltos altos ficam presos nos vãos.

Por enquanto, não há nenhum projeto para trocar o petit-pavê por um material mais seguro. Segundo o arquiteto Ariel Stelle, coordenador do projeto Marco Zero do Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Curitiba (Ippuc), a aposta é na manutenção e na criação de faixas de concreto, mais "transitáveis", nos locais de grande movimento. "Na região central, os passeios têm desenhos com motivos paranistas e indígenas. Seria uma pena perder esses desenhos", afirma Stelle.

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