• Carregando...

Brasília – Na semana da eleição para a Presidência do Senado Federal, os dois candidatos – Renan Calheiros (PMDB-AL) e José Agripino (PFL-RN) – intensificam o corpo-a-corpo para garantir os 41 votos necessários para assumir o cargo. O PMDB agendou uma reunião para quarta-feira, vésperas da eleição, para homologar a candidatura de Renan, que concorre novamente ao cargo. Ontem, o governador do Rio de Janeiro, Sergio Cabral Filho (PMDB), teve um encontro com Renan e, logo depois, anunciou o apoio ao atual presidente da Casa.

Agripino disse descartar qualquer possibilidade de renúncia de última hora para garantir a candidatura de consenso em torno do nome de Renan, mesmo depois de homologada a candidatura pelo maior partido da Casa, que tradicionalmente tem o direito de indicar a vaga para presidência. A partir de 1.º de fevereiro, o PMDB terá uma bancada de 20 senadores.

"Nada impede uma conversa entre candidatos. Se for chamado para uma conversa, vou como candidato. Sou amigo de Renan", afirmou o pefelista, acrescentando que considera fundamental que a disputa não deixe seqüelas políticas.

Agripino deve encaminhar hoje aos 80 senadores uma carta compromisso para reafirmar que não é candidato da oposição. Ele dirá, ainda, que sua candidatura "não é contra ninguém" e defenderá a restrição da assinatura de medidas provisórias.

0 COMENTÁRIO(S)
Deixe sua opinião
Use este espaço apenas para a comunicação de erros

Máximo de 700 caracteres [0]