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A Constituição afirma que deve ser imediata a investigação sobre o desaparecimento de crianças e adolescentes, mesmo que a família tenha apenas telefonado à polícia. A legislação tem como base a lei estadual de autoria da deputada Arlete Caramês, que trata do mesmo assunto.

"Isso permite que não se perca tempo entre o sumiço o registro do boletim de ocorrência", diz a delegada Márcia Tavares, titular do Serviço de Investigação de Crianças Desaparecidas (Sicride), que localizou 817 crianças até o fim de janeiro. Ao todo, o Sicride já registrou 826 desaparecimentos. De acordo com a delegada, contando casos dos últimos 20 anos, 21 crianças ainda estão desaparecidas no estado.

Para a deputada Arlete Caramês (mãe do Guilherme, que desapareceu há cerca de 12 anos), uma das colaboradoras da ONG Movimento Nacional em Defesa da Criança Desaparecida, que encontrou Paulinho, a história é estranha. "Ninguém acha uma criança na rua, não procura os pais e viaja com ela", diz. "Tem alguma coisa errada nesse caso, que não sei explicar." A ONG vai levar o caso ao Nucria e ao conselho tutelar.

Serviço: quem tiver notícias sobre crianças desaparecidas deve informar o Conselho Tutelar, pelo telefone (41) 3232-0535, ou o Sicride, (41) 3224-6822.

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