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No momento do flagrante, as 15 máquinas caça-níqueis estavam ligadas, mas os proprietários do Cassino escaparam | Rafael Neves/Gazeta do Povo
No momento do flagrante, as 15 máquinas caça-níqueis estavam ligadas, mas os proprietários do Cassino escaparam| Foto: Rafael Neves/Gazeta do Povo

Um cassino clandestino com 15 máquinas caça-níqueis foi fechado na tarde desta sexta-feira (22) no bairro Rebouças, em Curitiba. No local, segundo a polícia, havia apenas uma idosa, que seria cliente da casa. Os supostos proprietários não foram localizados. O cassino ficava em um imóvel de alta movimentação comercial na Rua Nunes Machado, nos fundos da Praça Ouvidor Pardinho.

Segundo o superintendente Eliott de Souza Cabral, do 2º Distrito Policial (2º DP), a polícia já vinha investigando denúncias de casas de jogo ilegais na região. "Tínhamos a informação de que proprietários de cassinos clandestinos estavam mudando de local frequentemente, mas sempre na região da delegacia [situada no bairro Água Verde]", afirmou.

A polícia abordou o apartamento, de três cômodos, por volta de 15h45, segundo Cabral, e descobriu as quinze máquinas ligadas. "Geralmente, o cassino começa a operar no final da tarde, por isso ainda não havia muitos clientes. Mas a suspeita é de que no mínimo duas ou três pessoas tocassem o negócio", disse o investigador.

Clientes tinham "conta fixa"

Na apreensão das máquinas, a polícia descobriu que cerca de cem clientes eram cadastrados na casa e tinham uma conta de débito nos registros. Os frequentadores deviam quantias entre R$ 100 e R$ 1,5 mil.

O delegado Vilson Toledo, titular do 2º DP, explica que os administradores cobravam uma taxa de garantia de quem frequentava o espaço. "Quando as pessoas chegavam no cassino, já tinham que deixar uma caução, o que aumenta a gravidade do delito", explica.

De acordo com Toledo, o agravante pode dar de três meses a um ano de prisão aos culpados, conforme o art. 50 da Lei de Contravenções.

O cassino, conforme a polícia, era itinerante. "Nos endereços por onde a casa já teria passado, encontramos casas com o mato alto ou uma placa de 'aluga-se', o que indica que os proprietários não passavam muito tempo operando no mesmo lugar", diz o delegado.

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