1 de 2
Os explosivos apreendidos foram detonados em uma área em Rio Branco do Sul
2 de 2
As bananas de dinamite foram apreendidas com uma quadrilha em maio do ano passado
Explosivos ilegais apreendidos com uma quadrilha que realizava ataques a caixas eletrônicos em Curitiba e região foram destruídos nesta sexta-feira (22), em Rio Branco do Sul, na Região Metropolitana. A detonação de 115 quilos de material explosivo ocorreu durante a manhã, na empresa Brascal, na Rodovia dos Minérios (PR-092). No total, foram destruídas 380 bananas de dinamite, em uma operação coordenada pela Delegacia de Explosivos, Armas e Munições (Deam) e pelo Grupo Tigre (ambos da Polícia Civil).
O titular da Deam, Alfredo Dib Júnior, relata que os materiais explosivos precisam ser destruídos porque representariam risco pela falta de conhecimento sobre origem e conservação do material. "Como todo e qualquer produto industrializado, assim como alimentos, os explosivos, por serem compostos de outras matérias químicas, perdem suas características, assumem características diversas e não ofereceria segurança para quem fosse manipular esse produto."
Júnior diz que a destruição de materiais como esses é determinada pelo Exército Brasileiro, que regula o setor. Mas não existe uma regra genérica para todos os casos e é necessário fazer uma análise de cada situação para determinar que tipo de procedimento deve ser tomado com explosivos apreendidos. "O regulamento 105 [instrumento que regula o tema] prevê uma série de situações legais que atendem não somente os requisitos da lei, mas também situações técnicas."
As situações técnicas às quais o delegado se refere são sobre como proceder com explosivos apreendidos. No caso de hoje, por exemplo, engenheiros químicos e químicos, além de outros profissionais, atuaram na parte operacional da destruição. "O local tem que ter as condições de segurança previstas pelo regulamento 105, e estas precisam ser rigorosamente seguidas."
Apreensão
A apreensão ocorreu no dia 25 de maio de 2012, entre São José dos Pinhais e Piraquara, em uma via conhecida como Estrada Velha. Quatro pessoas foram presas em flagrante - três homens e uma mulher - na ocasião. O grupo foi autuado pelo Grupo Tigre por posse de explosivos e formação de quadrilha.
