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 | Atila Alberti / Tribuna
| Foto: Atila Alberti / Tribuna

Cerca de 100 pessoas participam, neste sábado (24), de um protesto contra a morte do menino Davi Luccas Alves, na última sexta-feira (16), após seis horas de espera por uma vaga em leito de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) em Curitiba. O ato, que acontece em Curitiba, foi organizado pela família da vítima.

Os manifestantes reivindicam melhorias na saúde pública, mais leitos em hospitais e a liberação do medicamento palivizumabe, indicado para crianças prematuras com os problemas apresentados por Davi, que desenvolveu uma doença chamada bronquiolite viral.

O protesto começou por volta das 10h, nas escadarias da Praça Santos Andrade. O grupo, liderado pelo mãe da vítima, que discursou com voz embargada e agradeceu o apoio dos presentes, seguiria até a Prefeitura de Curitiba, no Centro Cívico. O trajeto seria feito pela Rua Presidente Faria, sem escolta da Setran nem da polícia, sob o comando de um carro de som.

Os manifestantes seguram cartazes, que retratam o menino como super-herói, e mostram revolta com os altos gastos públicos para investimento em estádios da Copa do Mundo de 2014. Eles reivindicam que o dinheiro seja gasto em saúde.

Chuva esvazia protesto em Londrina

Um protesto em Londrina, motivado por um caso parecido com o de Davi Luccas Alves, também acontece neste sábado (24). O ato, porém, atraiu apenas cerca de 20 pessoas, em razão da chuva que cai na cidade.

A dona de casa Sabrina Baptistella Comar, mãe de um garoto que nasceu prematuro, entrou com uma ação na Justiça Federal do Paraná (JFPR) para obter a dose do medicamento palivizumabe, o mesmo de Davi Luccas Alves. Ela precisou do remédio em abril deste ano e fez o pedido à 17° Regional de Saúde da Secretaria de Estado de Saúde do Paraná (Sesa), que negou o fornecimento.

Sabrina obteve o remédio após a ação judicial, e organizou o protesto para solicitar mais rapidez na entrega da droga.

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