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O Batalhão Choque e o 5º Batalhão da Polícia Militar (Harmonia) estão controlando o acesso de passageiros às plataformas da estação da Central do Brasil, no Centro do Rio, de uma nova confusão no sistema de trens urbanos da cidade.

Segundo a SuperVia, empresa responsável pela ferrovia, os trens voltaram a circular às 17h40. A estação esteve fechada apenas para embarque depois de novos protestos provocados, aparentemente, por atrasos e defeitos em composições.

A tática dos soldados do Batalhão do Choque é conter o fluxo de passageiros e liberá-lo a cada 10 minutos, evitando aglomeração nas plataformas. Todos são orientados a agir com calma e evitar correr dentro da gare da Central.

Gás lacrimogêneo

A estação ficou fechada depois de um atraso nas saídas dos trens, o que provocou manifestações. A Polícia Militar foi chamada para controlar a situação, e os soldados do Batalhão de Choque usaram gás de efeito moral para dispersar a multidão que lotava a plataforma da Central do Brasil. Segundo o batalhão, armas não-letais também foram usadas na confusão.

O comandante do batalhão, Robson Rodrigues, informou que o tumulto foi controlado um pouco antes da reabertura da estação.

Durante o tumulto, as saídas de trens foram feitas apenas pela estação de São Cristóvão.

Problema em trem atrapalhou, diz SuperVia

Segundo a empresa, um trem vazio que chegava na Central apresentou um problema operacional que afetou a partida de outros trens.

Testemunhas contaram que o atraso gerou muita confusão na estação e que passageiros começaram a gritar em protesto. Ainda segundo testemunhas, a polícia chegou ao local para tentar controlar a confusão.

A concessionária informou que os passageiros foram informados pelos telões e sistema de sonorização.

"Na estação Central do Brasil, a SuperVia já está devolvendo o valor da passagem em espécie para quem foi prejudicado", diz a empresa em nota.

O metrô informou que suspendeu temporariamente a venda dos bilhetes de integração Metrô/SuperVia. A concessionária está permitindo o retorno gratuito à estação de passageiros que tinham o bilhete de integração e desembarcaram do metrô para pegar o trem.

Também em função do problema na SuperVia, a estação do Estácio do metrô está com fluxo maior de passageiros e, por questões de segurança, o acesso à plataforma de embarque no sentido Pavuna está sendo controlado pelos agentes da empresa. Para atender à população, a concessionária informa que está operando com toda a sua frota e com intervalos mínimos entre trens.

Movimento normal durante a manhã

Na manhã desta quinta-feira (8), todas as estações do ramal de Japeri, ficaram abertas para embarque e desembarque de passageiros no Rio. O movimento de trens é normal. Na quarta-feira (7), a quebra de um tem no ramal de Japeri às 7h40, provocou revolta nos passageiros, que invadiram os trilhos, depredaram as estações de Nilópolis e Mesquita, na Baixada Fluminense, e Deodoro, no subúrbio do Rio e atearam fogo em um trem.

Os trens circularam mais cheios nesta quinta, de acordo com informações de usuários. A SuperVia permitiu o embarque gratuito nos trens deste ramal até as 10h para compensar os transtornos causados aos passageiros na quarta.

A estação de Nilópolis amanheceu com policiamento reforçado para evitar.

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