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 | Oswaldo Eustáquio/Gazeta do Povo
| Foto: Oswaldo Eustáquio/Gazeta do Povo

Fechado desde março do ano passado, o prédio do Centro Municipal de Especialidades da Saúde de Paranaguá, na região central da cidade, está em situação de abandono. O local – que fica a duas quadras do terminal de ônibus da cidade e próximo a escolas – poderia servir como um espaço de suporte aos centenas de pacientes que procuram a Unidade de Pronto Atendimento de Paranaguá com suspeita de dengue, mas se tornou uma área de risco para proliferação do mosquito Aedes aegypti .

Confira a cobertura completa sobre o Aedes aegypti e as doenças ocasionadas pelo mosquito.

E situação é ainda mais grave no momento em que Paranaguá vive uma epidemia da doença. Nesta semana, o último boletim da Secreteria de Estado da Saúde (Sesa) confirmou mais duas mortes por dengue na cidade. Cinco mortes já foram confirmadas no Paraná – quatro em Paranaguá e uma em Foz do Iguaçu.

Lambaris são utilizados no combate ao Aedes aegypti em Paranaguá

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A reportagem da Gazeta do Povo esteve no local e constatou que várias salas estão com acúmulo de água parada, situação causada por infiltrações que tornam o local ideal para reprodução do mosquito.

Dentro do prédio é possível observar ainda lixo acumulado, equipamentos para atendimentos de pacientes inutilizados e problemas estruturais que levaram a interdição do prédio. O local também virou ponto de encontro para moradores de rua e usuários de droga, que utilizam o local como banheiro.

A assessoria de imprensa da Prefeitura de Paranaguá afirmou que o processo licitatório para revitalização do Centro de Saúde está em andamento na Secretaria Municipal de Obras e que a água acumulada no prédio ocorre por causa de infiltrações na laje do centro de saúde. O município informou, porém, que o escoamento da água é feito manualmente por funcionários da prefeitura e que possíveis focos de dengue são tratados com larvicidas semanalmente.

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