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Os criminosos usavam basicamente três golpes diferentes para cometer as fraudes |
Os criminosos usavam basicamente três golpes diferentes para cometer as fraudes| Foto:

Mais cinco pessoas foram presas em Paranaguá, no Litoral do Paraná, pela Polícia Federal (PF), suspeitos de participar de um esquema de desvio de cargas do Porto de Paranaguá. Eles se entregaram nesta sexta-feira (6), mas a PF não informou de que forma os cinco atuavam no esquema.

Com as novas prisões, o número de presos na Operação Colônia - feita pela PF em parceria com a Polícia Militar – chegou a 71 no Paraná. Desses, 50 foram presos em Paranaguá, nove em Curitiba e 12 na região de Maringá.

Ao todo, 121 mandados de prisão serão cumpridos no Paraná, São Paulo e Santa Catarina. São 99 pessoas, já que algumas possuem mandados nos dois estados.

Segundo a PF, duas mil toneladas de grãos, fertilizantes e óleo de soja foram desviadas do Porto de Paranaguá apenas neste ano e, pelo menos, sete empresas foram lesadas pelas quadrilhas.As investigações começaram a ser feitas pela PF e pelo Ministério Público do Paraná (MP-PR) há 11 meses, depois que empresas que atuam no porto denunciaram o roubo de cargas.

Alguns métodos utilizados pelos membros das quadrilhas para desviar as cargas eram o de lançar descargas que não ocorreram nos sistemas dos terminais portuários, carregar os produtos retirados do Porto de Paranaguá em caminhão com placas clonadas e documentos falsos, e ainda a substituição de fertilizantes desviados por produtos de menor valor, de acordo com a PF.

Appa

Em nota divulgada nesta sexta-feira, a Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (Appa) manifesta integral apoio a esta e outras iniciativas das autoridades policiais, visando reprimir ou prevenir ilícitos relativos às operações de comércio exterior. A Appa informou que prestou apoio à operação, cedendo um dos pátios para o estacionamento dos veículos apreendidos.

Ainda segundo a Appa, as irregularidades aconteceram na recepção de cargas de terminais privados que se encontram fora do âmbito de atuação da administração portuária. Mesmo assim, os setores competentes da Appa avaliarão o conteúdo das investigações, de modo que o estudo do caso possa fornecer subsídios à prevenção de atividades criminosas.

De acordo com a nota, a Appa evitou fazer pronunciamentos a respeito da operação para não prejudicar o andamento dos trabalhos.

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