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As ruas do centro de Sengés ficaram cobertas pela lama trazida pela enchente depois que a água baixou | Henry Milleo/Gazeta do Povo
As ruas do centro de Sengés ficaram cobertas pela lama trazida pela enchente depois que a água baixou| Foto: Henry Milleo/Gazeta do Povo

Lojas do centro de Sengés foram danificadas pela chuva

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Em Tomazina pelo menos 150 famílias estão desalojadas. A rodoviária da cidade terá de ser demolida

Em Campo Largo a Estrada do Cerne foi bloqueada por que uma cratera se abriu no asfalto

  • Segundo a leitora, duas represas teriam se rompido por causa do excesso de chuva na região de Arapoti
  • Trecho da PR-436 que liga Ibaiti a Ribeirão do Pinhal está totalmente alagado
  • Casas foram totalmente destruídas com a cheia do Rio
  • Ponte sobre o Rio Engano, que deságua no Rio Laranjinha, quase totalmente submersa
  • Estragos provocados pelas chuvas em Sengés
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  • Cozinha da casa ficou cheia de lama em Sengés
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  • Estragos provocados pelas chuvas em Sengés
  • Estragos da chuva em Sengés
  • Moradores perderam vários móveis com o alagamento
  • Poste caiu com a força da água em Sengés
  • Lama toma conta das ruas de Sengés
  • Estragos da forte chuva em Sengés
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  • Estragos da forte chuva em Sengés
  • Estragos da forte chuva em Sengés
  • Água subiu bastante e entrou nas casas
  • Vários moradores ficaram desalojados na Região Metropolitana de Curitiba por causa das fortes chuvas
  • Na Rodovia dos Minérios, em Almirante Tamandaré, apenas caminhões se arriscam a passar pelos alagamentos
  • As casas na beira da Rodovia dos Minérios ficaram completamente alagadas em Almirante Tamandaré
  • Motoristas precisam fazer desvios para seguir em direção a Rio Branco do Sul
  • Moradores próximos à Rodovia dos Minérios sofreram com os alagamentos
  • Motociclista observa crianças em rua alagada de Almirante Tamandaré
  • Somente caminhões conseguiram transitar pela Rodovia dos Minérios
  • Caminhão consegue passar pelo alagamento na Rodovia dos Minérios
  • Moradores observam ponto de alagamento em Almirante Tamandaré
  • No Jardim Nossa Senhora de Fátima, Centro de Jaguariaíva, e Bairro Lagoão também foram registrados estragos por causa da chuva
  • No Parque Linear de Jaguairaíva, as comportas da represa ficaram obstruídas por entulho

Subiu para cinco o número de mortos em razão das chuvas que atingiram o Paraná no último fim de semana. O corpo da quinta vítima foi encontrado por volta das 10 horas desta segunda-feira (1) em Sengés, no Norte Pioneiro. A Coordenadoria da Defesa Civil Estadual também informou que o número de pessoas afetadas pela chuva em todo o estado já chega a 18.343.

Apesar da localização do corpo, os Bombeiros continuam os trabalhos de busca por mais um desaparecido na região. De acordo com a Defesa Civil Estadual, as chuvas diminuíram nas últimas horas, o que deve evitar novos estragos.

Mortos

O Corpo de Bombeiros de Jaguariaíva divulgou nesta segunda-feira (1) o nome das cinco vítimas da chuva. Entre eles está o garoto Adrian Miranda, de 3 anos. Também estão entre os mortos, Ezequiel Meira da Silva, de 70 anos, Simone Fátima, de 34 anos, todos da mesma família. Eles morreram após a casa onde estavam ter sido arrastada pela força da água. A quarta vítima é Miriam Chagas, de 37 anos. Segundo informações do Corpo de Bombeiros de Jaguariaíva, no final da manhã foi confirmado que o quinto corpo é de José Cícero da Silva que estava desaparecido.

18 feridos, 1.303 desabrigados e 2.653 desalojados no estado. No total, 18.343 pessoas foram afetadas pelos temporais. Além disso, 98 casas foram destruídas e 1.207, danificadas.

Os municípios afetados pelas chuvas são: Almirante Tamandaré, Arapoti, Araucária, Campina Grande do Sul, Campo Largo, Campo Magro, Colombo, Doutor Ulisses, Guarapuava, Ibaiti, Ibiporã, Jaguariaíva, Pinhalão, Pinhais, Piraquara, Ponta Grossa, São José da Boa Vista, Sapopema, Sengés e Tomazina.

Sem água

A Sanepar informou que 40% da cidade de Sengés está sem água, porque boa parte das tubulações foram arrancadas pela enchente. A situação deve permanecer inalterada pelo menos até esta terça-feira (2), já que as equipes da Sanepar estão com dificuldades para o acesso por terra. Até o final da tarde de domingo (31), 15 mil pessoas estavam sem água na cidade. No momento, as únicas fontes de abastecimento para os habitantes do local são os poços artesianos que conseguem produzir 80 mil litros de água por hora.

Em Tomazina, a cheia do Rio das Cinzas danificou os equipamentos que fazem a captação da água. Na manhã desta segunda-feira o nível do Rio começou a baixar e a Sanepar iniciou o levantamento dos estragos para fazer a reparação dos danos. Dois caminhões-pipa foram buscar água nos municípios de Conselheiro Mairinck e Siqueira Campos para garantir o abastecimento aos 15 mil habitantes da cidade.

A destruição das tubulações também prejudica o abastecimento de água em Pinhalão, Arapoti e São José da Boa Vista. No final da manhã desta segunda-feira, metade da cidade de Arapoti ainda estava sem água. A expectativa nestes municípios é que a situação seja normalizada até o final do dia.

O fornecimento de água foi normalizado nas cidades de Ibaiti e Wenceslau Braz na manhã desta segunda-feira. As duas cidades também tiveram o abastecimento prejudicado no final de semana.

Em Londrina e Cambé, Norte do estado, a Sanepar precisou cortar o abastecimento em alguns bairros nesta segunda. O excesso de chuva aumentou a quantidade de resíduos na água Rio Tibagi, que abastece os municípios, e prejudicou a produção de água potável. Vinte e cinco mil residências de Londrina podem ficar sem água até o fim da tarde desta terça-feira (2).

Energia

O abastecimento de energia também foi prejudicado na região. Segundo a Copel, dois mil domicílios ficaram sem luz durante o fim de semana em Sengés. Até a manhã desta segunda-feira (1), 250 casas ainda estão sem eletricidade. A situação também é crítica em Tomazina. No município, 2.400 casas ficaram sem energia elétrica por várias horas no final de semana e 550 permanecem sem luz nesta segunda-feira. Ainda de acordo com a Copel, alguns postes danificados estão em regiões de difícil acesso, o que atrapalha o trabalho de reparação. Também existem problemas com falta de luz nos municípios de Jaboti e Pinhalão.

Comunicação

A rede de telefonia de Sengés foi totalmente destruída no fim de semana. Segundo a Defesa Civil, o serviço de telefonia móvel das operadoras Vivo e Oi foi restabelecido no final da manhã desta segunda-feira. Já os telefones fixos continuam sem funcionar. Os contatos do Corpo de Bombeiros estão sendo feitos via rádio. A expectativa é que seja improvisada uma base central na cidade para que a comunicação seja pelo menos parcialmente restabelecida.

Estradas

Na BR-153, no quilômetro 66, em Conselheiro Mairinck, a ponte sobre o Rio das Cinzas está totalmente interditada desde a tarde deste domingo (31). As fortes chuvas que atingiram a região causaram a cheia do rio, o que impediu a passagem de veículos no local. Segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF), não há uma previsão de quando a estrada será liberada e as pessoas que estão no município estão ilhadas. A orientação para os motoristas que utilizam a rodovia é utilizar as PRs 435 e 436.

A situação não é diferente nas rodovias estaduais. De acordo com informações da Polícia Rodoviária Estadual (PRE), a PR-151 entre Jaguariaíva e Sengês está totalmente interditada desde a última sexta-feira (29). Na mesma região, a PR-259 entre Arapoti e Ventania está interditada em dois pontos nos quilômetros 46 e 52. A única estrada parcialmente liberada na região é que PR-092 entre Jaguariaíva e Arapoti. Nesta rodovia, o trânsito está liberado, mas opera com meia pista no quilômetro 197 por causa da interdição de uma ponte.

Volta para casa

A Defesa Civil informou que as casas que foram invadidas pela chuva acumularam muito entulho e lixo no seu interior. Com isso, mesmo quando o nível dos rios baixar, as pessoas que tiveram suas casas tomadas pela enchente não poderão retornar para as residências antes da realização de uma limpeza que evite contaminações. Em Sengés, as casas ainda vão precisar passar por uma inspeção da Defesa Civil para verificar se as estruturas não foram comprometidas.

Combustível

A Defesa Civil informou que a cidade adotou um sistema de racionamento de combustível. Como as estradas de acesso a Sengés estão bloqueadas, os postos estão priorizando o abastecimento de veículos que atuam na limpeza, remoção de entulhos e outros serviços de auxílio à população.

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