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As fortes chuvas que atingem o Rio Grande do Sul desde o dia 15 de julho diminuíram neste fim de semana, segundo a Defesa Civil do estado. O último balanço do órgão apontava que pelo menos 110,3 mil pessoas tiveram prejuízos com as enchentes e inundações, que fizeram com que milhares de pessoas deixassem suas casas no estado.

Até esta segunda-feira (25), pelo menos 17 cidades haviam decretado situação de emergência no estado. E chega a mais de 19 mil o número de pessoas que continuava fora de casa pelas enchentes: são 12,9 mil desalojados e outros 6.373, desabrigados.

A expectativa é que, com a diminuição das chuvas, as famílias possam voltar para suas casas. Um novo balanço deve ser divulgado pela Defesa Civil até o fim do dia. Em Uruguaiana, o Rio Uruguai sobe, diz a Defesa Civil. Em São Leopoldo, na região metropolitana de Porto Alegre, 12 famílias estão desabrigadas e outras 100, desalojadas.

O Rio dos Sinos continua 4 metros acima do normal e a expectativa é de que ele comece a baixar.

Morte

Os órgãos do governo divulgaram mais uma morte que supostamente teria sido provocada pelas chuvas. É a segunda contabilizada no estado desde a semana passada.

Em Nova Santa Rita, também na região metropolitana da capital gaúcha, uma mulher de 40 anos foi arrastada pela correnteza quando dava comida a porcos. A Defesa Civil diz que não pode confirmar se a morte foi em decorrência da chuva, pois aguarda laudo conclusivo e que havia informações de que outros fatores poderiam ter interferido no caso.

Na quinta-feira (21), a Defesa Civil já havia confirmado a localização do corpo de um agricultor de 41 anos que estava desaparecido em Santo Augusto, no noroeste do Rio Grande do Sul. Ele é considerado a primeira vítima das chuvas no estado e teria sido arrastado pela correnteza quanto tentava atravessar um riacho que, devido à grande quantidade de chuvas, está acima do nível normal.

Entre as cidades mais afetadas estão Novo Tiradentes, Arvorezinha, Bom Princípio, Arvorezinha, Itapuca e Encantado. Nesta última, que fica a 141 km da capital do estado, 12.500 moradores de 12 bairros foram afetados pelo transbordamento do Rio Taquari. Desmoronamentos foram registrados em Parobé, que fica a 79 km de Porto Alegre, mas não houve registro de feridos.

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