O Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra (MST) ocupou cinco áreas rurais no Rio Grande do Sul nesta terça-feira (29), em ações vinculadas à Jornada Nacional de Lutas pela Reforma Agrária, que relembra os 21 trabalhadores rurais assassinados no massacre de Eldorado do Carajás (PA), em 1996. Neste ano as ações estão concentradas no período de 28 de abril a 10 de maio.
Os sem-terra ocuparam as fazendas Galapeia, em Capão do Leão; e Palma, em Pelotas, na zona sul do estado. No noroeste, entraram e montaram acampamento em áreas conhecidas como Cabral, em Catuípe; da antiga Varig, em Cruz Alta; e Dall'Agnol, em Passo Fundo.
Reunidos em grupos de dezenas e, em alguns casos, centenas de pessoas, os sem-terra entraram nas propriedades rurais ao amanhecer e passaram o dia montando acampamentos. Não houve conflitos. "O objetivo é recolocar a reforma agrária na pauta do governo federal", afirmou um porta-voz do movimento, Cedenir de Oliveira.
Ao longo do dia, o MST também participou, junto com entidades como a Federação Nacional dos Trabalhadores e Trabalhadoras na Agricultura Familiar (Fetraf) e Movimentos dos Pequenos Agricultores (MPA) e dos Atingidos por Barragens (MAB), de mobilizações para pressionar o governo federal a retomar a liberação de recursos para a construção de habitações rurais. Houve ocupação do pátio de agências da Caixa Econômica Federal em Caxias do Sul, Santa Maria, Passo Fundo, Pelotas e Três Passos. Em Cruz Alta, uma rodovia foi bloqueada temporariamente no final da manhã.
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