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Atualizado em 22/03/2006 às 8h56

Os coletores de lixo de Curitiba decidiram em assembléia realizada na manhã desta quarta-feira aceitar a proposta de reajuste salarial oferecida pela Cavo, empresa que administra a coleta de lixo na capital, e - desta maneira - desistir da greve.

A nova proposta reajusta o salário de coletores e varredores de lixo em 8,57%, o ticket alimentação em 13,98% e o refeição em 13%. A reivindicação dos trabalhadores era um aumento de 16,57% nos salários (o mesmo do salário mínimo nacional) e 25% nos tickets.

Com o novo índice, o salário do coletor sobe de R$ 502,17 para R$ 545,20 e o do varredor de R$ 443,65 para 481,67. O valor dos tickets (refeição + alimentação) aumenta de R$ 252 para R$ 287,50. Um aumento real de 5,63% nos salários e tickets.

Somado com todos os benefícios, o coletor passa a ganhar R$ 952,70 e o varredor R$ 829,17, segundo dados do Sindicato dos Empregados em Empresas de Asseio e Conservação do Estado do Paraná (Siemaco).

Para o presidente do sindicato, Manassés Oliveira, o resultado da negociação com a Cavo foi muito bom. "O reajuste contempla as expectativas de aumento real e melhora o poder de compra dos trabalhadores", avalia.

Na assembléia, 255 trabalhadores votaram pelo acordo com a empresa e 157 foram contra, mantendo a reivindicação.

Os coletores entraram em estado de greve na segunda-feira depois de rejeitar a proposta da Cavo que previa aumento de 7,5% nos salários e tickets. O início da greve estava marcado para começar nesta quinta-feira. Todos os bairros de Curitiba seriam prejudicados com a paralisação dos trabalhadores.

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