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Em tempos de medicina expressa e consultas-relâmpago, uma mulher decidiu cronometrar o tempo que os pacientes passavam no consultório enquanto esperava para ser atendida numa clínica de otorrinolaringologia de Curitiba. Em meia hora na sala de espera, ela viu 10 pacientes serem atendidos por um mesmo médico. A consulta mais longa durou cerca de 4 minutos. Difícil imaginar como é possível fazer um atendimento digno em um tempo tão curto. Mal dá para saber o nome do paciente, quanto mais levantar o mínimo de informações sobre suas queixas e histórico de saúde.

Limpando o muro

Três homens uniformizados limpavam um muro na semana passada na Avenida Sete de Setembro, no Centro. Eles tentavam apagar uma pichação de protesto. O assunto que estava no muro foi um dos mais comentados nos últimos dias: o aumento da tarifa de ônibus. Não se sabe se os três uniformizados eram da prefeitura.

Bloqueio

Por pouco a poda de uma árvore não causou transtornos aos passageiros de um ônibus da linha Bom Retiro-PUC. Por volta das 14h25 de ontem, na Rua Domingos Nascimento, um caminhão da prefeitura, equipado com uma espécie de grua para elevar o funcionário que operava a motosserra, estava estacionado em um lado da via. No lado oposto, estava parado um Celta. O ônibus não conseguia passar entre os dois veículos. Por sorte, os funcionários da prefeitura perceberam a dificuldade, afastando o caminhão e parte dos galhos caídos para permitir a passagem do ônibus.

Situação difícil

Imagine a cena: frio, garoa, ponto de ônibus. Tudo o que o sujeito desejava era chegar logo em casa. Mas resolve ser simpático e, como resultado, outra passageira engata num papo com ele. O assunto é a crise: "Todo mundo está muito negativo. E a culpa é desses jornalistas que ficam tentando encontrar problema em tudo e blá, blá, blá." Sem jeito, o sujeito, que é jornalista, se limita a concordar com as afirmações da mulher. Até que o que ele temia acontece: "Você faz o que"?, pergunta a mulher. Nesse momento, chega o ônibus. Salvo pelo Savóia. Quem manda querer ser curitibano simpático...

Mico no cinema

Ir ao cinema só já é um mico. Todo mundo sempre acha estranho, até os vendedores das entradas. Agora o pior mesmo é ir num dia de casa lotada e para ver um filme meloso. Um bom exemplo é o filme "Marley e eu", que reserva os longos minutos finais para narrar a morte do cão. A reação é instantânea: um monte de gente começa a chorar. A situação em si já é constrangedora, mas piora porque, com a sala cheia, não há como esconder de quem está ao lado os olhos vermelhos. Ainda se fosse um amigo.

Informação errada

E por falar em cinema, um frequentador de um cinema da capital passou por uma situação inusitada na última quarta-feira. Quando estava na sua vez para a compra do ingresso, foi avisado que a sala onde passaria o filme que queria ver já estava lotada. Comprou um ingresso para outro filme, mas resolveu dar uma espiada na sala que estaria lotada para ver se encontrava algum lugar vazio. Surpreendeu-se com metade das poltronas desocupadas. Sentou-se e assistiu ao filme normalmente. Quem acreditou nas vendedoras de ingresso teve que ir para outro shopping ou ficou sem ver o filme escolhido.

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A Associação Paranaense de Apoio à Criança com Neoplasia necessita de doações de banners ou lonas já utilizadas. Esses materiais são reaproveitados pela APACN, para confecção de bolsas – conhecidas como bolsas ecológicas ou ecobags – que são vendidas, para gerar recursos financeiros à instituição.

*** Há 93 anos, o prefeito Cândido de Abreu inaugurava a nova sede da prefeitura de Curitiba, que ficou conhecida como o Paço da Liberdade, na Praça Generoso Marques. Dois dias depois da inauguração, o prefeito passaria o cargo a seu sucessor, Claudino dos Santos. Hoje, o prédio está em obras. O espaço está sendo adequado para abrigar um novo centro cultural, que deve ser aberto ainda neste ano.

*** A Mega-Sena pode pagar R$ 1,5 milhão para quem acertar as seis dezenas do concurso 1042, que será sorteado hoje, em Maceió (AL). Se aplicado na poupança, o rendimento mensal do prêmio é de R$ 10 mil, o equivalente a 24 salários mínimos.

*** "Com uma tal falta de gente coexistível, como há hoje, que pode um homem de sensibilidade fazer senão inventar os seus amigos, ou quando menos, os seus companheiros de espírito?" (Fernando Pessoa).

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