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O lançamento, no último sábado, do documentário Vagão do Armistício, sobre a cantina que a família de Poty Lazzarotto manteve em Curitiba de 1937 até 1960, trouxe à baila uma história curiosa sobre o artista plástico. Quem conta é o construtor Rozério Machado, 70 anos, responsável por boa parte das obras em concreto assinadas por Poty. Em 29 de março de 1998 – aniversário de Curitiba e aniversário do artista – os amigos da família resolveram reviver os bons tempos do risoto da dona Júlia Lazzarotto, servido no Vagão. Para o festejo, chamaram dona Leonilda, a tia Nica, uma das mulheres que socorriam dona Júlia quando muita gente ia comer na cantina. Nica era a última remanescente do time de cozinheiras dos tempos idos. De modo que, naquele dia, o último risoto mais tradicional da história da cidade saiu da panela obediente à receita famosa de Júlia.

O último risoto 2

Para que tudo saísse perfeito, o prato foi servido no barracão de madeira onde funcionava a cantina e que permanece até hoje no mesmo lugar, atrás do Cartório do Cajuru. Está quase igual ao original. Com o tempo, e o apodrecimento das madeiras, o local foi sendo reformado e reduzido. Poty morreu logo em seguida, em 7 de maio de 1998. Vagão do Armistício era o apelido do estabelecimento. Ficava atrás do armazém de secos e molhados do ex-ferroviário Isaac Lazzarotto, na antiga Avenida Capanema, e tinha apenas 6 x 3 metros e 45 lugares – mais disputados que um bilhete premiado. O nome fazia alusão ao vagão de trem onde foram assinadas rendições na Primeira e na Segunda Guerra. O local seguia uma tradição da comunidade italiana – a de servir refeição em casa, a preços módicos. Descoberto pelo interventor Manoel Ribas e por artistas, talvez em 1937, o restaurante se tornou um dos mais importantes espaços de sociabilidade da Curitiba da primeira metade do século passado. Ali o jovem Poty foi descoberto por Manoel Ribas, que se tornou mecenas do ilustrador.

Em tempo: o documentário Vagão do Armistício é assinado pelo fotógrafo e psicanalista curitibano Paulo Koehler.

Roupa de bêbado 1

Divulgação

A empresa automotiva Ford desenvolveu na Alemanha um traje experimental que simula os perigos de dirigir sob os efeitos do álcool. As peças reproduzem as dificuldades de visão, coordenação e equilíbrio experimentadas por quem abusa do consumo de bebidas e assume o volante de um carro. O traje é composto de óculos com visão de "túnel", tampões de orelha, pesos no pulso e no tornozelo e ataduras nos cotovelos, pescoço e joelhos. Ele torna mesmo tarefas simples – como andar em linha reta – muito mais difíceis e demonstra como uma atividade muito mais complexa, como dirigir, é afetada pelo álcool.

Roupa de bêbado 2

A Ford desenvolveu essa técnica de simulação com contribuição dos cientistas do Instituto Meyer-Hentschel da Alemanha, empresa especializada na pesquisa dos efeitos da redução da mobilidade. A experiência com o traje pode ser vista no site de compartilhamento de vídeos Youtube (http://youtu.be/6D4pj0ncDFE). A companhia automotiva também já produziu uma "Roupa da Terceira Idade" e uma "Roupa de Grávida", para entender melhor as necessidades de motoristas idosos e gestantes.

Feira gastronômica

Neste fim de semana acontece em Curitiba a sexta edição da feira gastronômica Alto Juvevê. O evento, promovido trimestralmente, oferece preparos exclusivos de restaurantes, bares, cafés e confeitarias da cidade. A cervejaria artesanal Way Beer também estará presente e será responsável pela harmonização de todos os pratos com cervejas especiais. A Alto Juvevê Gastronomia será realizada das 11 às 19 horas, na Praça Brigadeiro Mário Eppinghauss, ao lado do Asilo São Vicente, entre as ruas Almirante Tamandaré e José de Alencar. Os preços dos preparos vão variar de R$ 5 a R$ 20.

Colaborou: José Carlos Fernandes

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