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 | Henry Milléo / Gazeta do Povo
| Foto: Henry Milléo / Gazeta do Povo

O pipoqueiro Manoel Fernandes viveu boa parte de seus 72 anos dentro do Passeio Público de Curitiba. Trabalhando há 41 anos no local, ele fala com saudades do tempo em que o passeio era a casa do urso, do leão e do tigre. "Nos fins semana, era tanta gente aqui que até ficava difícil de ver as pessoas, pois uma nuvem de poeira levantava do chão", recorda. Hoje, ele passa a maior parte do tempo sem ter o que fazer. "Quando cheguei aqui, éramos em 58 vendedores ambulantes. Hoje são 14 e só dois ou três estão sempre aqui." O motivo é a falta de visitantes: "Quem veio ontem, não volta hoje, e quem vem hoje, não volta amanhã".

Na opinião do comerciante, o que falta ao Passeio são "atrações". "O que as pessoas podem fazer aqui hoje? Quase não tem bicho. O parquinho não tem árvores para proteger as crianças do sol. A ponte está com um cadeado há três anos. Os banheiros ficam boa parte do tempo fechados e nem bebedouros se encontra aqui."

É claro, ninguém defende a volta do urso e do leão, já que o espaço não é adequado para esse tipo de atração. Mas, realmente, é necessário que o Passeio tenha ações permanentes que permitam a reocupação do espaço. No facebook há um movimento que defende a reocupação do lugar, fundado em 1866, a partir de ações voltadas à cultura e lazer. E a torcida é para que a campanha dê certo.

Não perca o voo

Se você vai viajar de avião ou ônibus hoje, não se esqueça: o horário de verão acabou e os relógios devem ser atrasados em uma hora. A vantagem é que se você se perder no tempo, no máximo terá que esperar mais, porém não correrá o risco de perder a condução.

Quer ganhar R$ 35 mil?

Imagine uma vaga de emprego com salário de R$ 35 mil – R$ 10 mil a mais do que ganha a presidente Dilma Rousseff. O mais inacreditável é que a vaga está em aberto há 40 dias por falta de candidatos. Um hospital de Açailândia, no Maranhão, está publicando anúncios em jornais de diversos estados brasileiros, inclusive Paraná, para contratar um médico ortopedista. Nem mesmo a oferta de um salário tão alto foi capaz de atrair interessados.

E não é para trabalhar no fim do mundo. Açailândia tem 100 mil habitantes – população semelhante a das paranaenses Arapongas e Umuarama – e fica a 70 quilômetros pavimentados de Imperatriz (MA). O trabalho não inclui atender pacientes do SUS: somente consultas particulares ou do próprio convênio do hospital, algo como 20 pessoas por dia. E não precisa fazer plantões de final de semana. Três médicos do Sul do Brasil já atuam no hospital – um de Santa Catarina e dois do Paraná. Agora Açailândia quer "importar" mais um paranaense.

Cursinho gratuito

Até o dia 22 de fevereiro, permanecem abertas as inscrições para o pré-vestibular gratuito da ONG Em Ação, realizado em parceria com Sesi. São 240 vagas para estudantes de baixa renda. Informações e inscrições no site www.emacao.org.br.

Colaborou Kátia Brembatti

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