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Mocotó

Um quilo de mocotó – é a canela do boi – serrada com mais ou menos 6 cm, duas cebolas picadinhas, 5 tomates maduros sem semente picadinhos, um maço de salsa e cebolinha, 6 dentes de alho picadinho, uma colher de sobremesa de pimenta do reino moída, suco de 2 limões, uma colher de sopa de alecrim, uma colher de sopa de sal, 5 gotas de pimenta malagueta ou comari e 200 gramas de bacon defumado picadinho miúdo, de preferência magro.

Como preparar

Depois de lavado, o mocotó deve ser esfregado com limão. Dê uma ligeira aferventada e jogue fora a água. Em panela de pressão, com nova água que cubra os pedaços, deixe cozinhar por aproximadamente uma hora, em fogo médio. Abra a panela e, se estiver soltando os ossos, deixe esfriar e desosse. Reserve, inclusive o caldo.

Em um pouco de azeite de milho, frite pela ordem: o bacon, o alho (não deixe queimar) a cebola e o tomate. Em seguida, coloque as partes sólidas do mocotó e refogue bem sem deixar queimar. Ponha o caldo e os temperos. Deixe cozinhar por mais meia hora. Acompanha de preferência arroz branco e uma salada mista.

Maurício de Sá Ferrante, secretário municipal para Assuntos Metropolitanos, em visita ao Canto Neto, contou uma historinha que aconteceu com ele.

Sempre que possível, nos fins de semana, Maurício de Sá Ferrante vai ao seu sítio distante uns 3 km de Campo Magro, em companhia dos amigos advogados Cícero Portugal e Izaías Zella. Num sábado ensolarado, resolveram cavalgar até Campo Magro e, junto com eles, o fiel cão Rottweiler "Fred". Foram até o bar do Gilmar Boza pra tomar cerveja bem geladinha, porque o calor estava insuportável. Duas horas depois, hora de voltar para o sítio e cadê o "Fred". Procura daqui, procura dali e encontram o cão no único posto de gasolina da cidade, a umas duas quadras do bar. E lá estava o "Fred" deitado no cimento sob a sombra da bomba de álcool.

O dono do posto se aproximou e foi logo cobrando:

– Dr. Maurício, o senhor me deve muitos litros de combustível.

– Como assim? Não compro fiado e nem uso álcool no sítio, só diesel – retrucou Ferrante.

– É que o seu cão, enorme, com essa cara de bravo, mesmo sem latir assustava funcionários e clientes que estacionam o carro ao lado da bomba, mas não desciam com medo da fera e iam embora. Anotei a média do prejuízo e aqui está.

As conversações demoraram um pouco, mas tudo ficou resolvido. Montaram e retornaram ao sítio e o fiel "Fred", belo e faceiro, seguiu ao lado dos cavaleiros.

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