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Semáforos seqüenciais estão sendo trocados na avenida das Torres | Jonathan Campos/Arquivo da Gazeta do Povo
Semáforos seqüenciais estão sendo trocados na avenida das Torres| Foto: Jonathan Campos/Arquivo da Gazeta do Povo

Conheça os cruzamentos na avenida das Torres com semáforos seqüenciais:

Já foi trocado nas ruas: Augusto Zibart, Amauri Mauad Guerios, ruas das Sesmarias, Francisco Marquezini, Júlio Wischral e João Prosdócimo

Próximas trocas nas ruas: Alcides Arcoverde, Francisco H. dos Santos, Engenheiro Rebouças, Brasílio Itiberê, Guabirotuba e Viaduto do Colorado

Mortes por acidentes com motocicletas aumentam 2.252%

Um aumento de 2.252% no número de mortes envolvendo acidentes com motocicletas no Brasil. Este é o resultado de uma pesquisa do Ministério da Saúde, divulgada nesta quarta-feira (3), que coletou dados em 16 anos. Em 1990, foram 299 motociclistas mortos, enquanto no ano de 2006, o número chegou a 6.734 óbitos. Leia matéria completa

O aumento de acidentes em cruzamentos com semáforos seqüenciais motivou a troca dos sinaleiros instalados em 2003, na avenida Comendador Franco, conhecida como Avenida das Torres, em Curitiba. A diretoria de trânsito da URBS fez um levantamento sobre acidentes nos cruzamentos onde foram instalados os semáforos, 24 meses antes e 24 meses depois da instalação na avenida, e o resultado foi que o índice de acidentes aumentou em 53%.

"Foi uma pesquisa para avaliar o número de acidentes. Não foi feito o tratamento caso a caso, nem consideradas outras variáveis como aumento da frota. Mas a constatação foi de que aumentou o número de acidentes nos cruzamentos com semáforos seqüenciais", explicou a diretora de Trânsito da URBS, Rosângela Batistella.

O modelo é chamado semáforo seqüencial porque o motorista pode observar o tempo de espera, conforme as lâmpadas vão se apagando ou acendendo. São 13 lâmpadas, sendo seis verdes, seis vermelhas e uma amarela, que vão se apagando até liberar ou interromper a passagem do veículo no cruzamento.

O modelo de semáforo seqüencial não é homologado pelo Contran (Conselho Nacional de Trânsito). Para instalação em Curitiba foi necessária uma autorização do órgão. "Na época era uma novidade e havia o entendimento de que poderia ser um bom equipamento. Mas após vários estudos, mesmo de câmaras técnicas, percebemos que é preciso fazer estudos mais técnicos", comentou Batistella.

A diretora salientou que o sinaleiro com 13 lâmpadas funciona como uma largada de Fórmula 1. "O motorista está indo pela rua, acha que vai dar pra passar ainda na última lâmpada verde, acelera e acaba tendo uma colisão. Isto, porque quem está na outra via também pode ter um comportamento parecido, largando assim que apaga a última lâmpada vermelha", observou a diretora. "Por isso, tecnicamente não é o melhor modelo, cria uma certa ansiedade no motorista. Mas claro que não é o semáforo que provoca a colisão e sim o comportamento do motorista", completou.

Em Curitiba apenas a Avenida das Torres possui os semáforos no modelo seqüencial. Foram instalados 12 no total, mas seis já foram trocados durante este ano e a troca do restante está prevista para ser concluída no primeiro semestre de 2009. "A troca vem acontecendo desde 2005, conforme os semáforos apresentam problemas ou temos orçamento para a troca pelo modelo padrão, com três lâmpadas", afirmou Rosângela Batistella. Outro ponto que motivou a troca é que o semáforo seqüencial tem um custo mais elevado, com maior gasto de energia por causa das 13 lâmpadas e manutenção constante.

Vale lembrar que na continuação da Avenida das Torres, em São José dos Pinhais, a via também possui semáforos seqüenciais. A reportagem da Gazeta do Povo Online tentou contato com a prefeitura, mas, em razão do horário, ninguém foi encontrado para comentar.

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