Depois de ter o carro crivado de balas disparadas por policiais militares em Cerro Azul, Região Metropolitana de Curitiba, na noite de domingo (13), o comerciante Jaquerson Luiz de Souza, 24 anos, quer agora saber do paradeiro de seu veículo. Após a ação da PM, um policial, identificado como “Fagundes”, teria levado o veículo para realizar conserto. Porém, até esta terça-feira (15), o comerciante não teve mais notícias do automóvel.
O caso ocorreu após Souza passar por duas barreiras de policiais que estariam à paisana e com viaturas descaracterizadas. Desconfiado de que poderiam ser “bandidos”, ele disse que não parou de imediato na primeira barreira, quando o carro dele foi alvo de um tiro. Após parar, os policiais questionaram o motivo pelo qual ele continuou mesmo com a presença da polícia e depois o liberaram.
Após passar pela ponte que liga a cidade de Doutor Ulysses a Cerro Azul, um automóvel alinhou com o dele e começou a disparar várias vezes contra ele e somente parar quando os ocupantes, também policiais militares, perceberem que não se tratava de um suspeito procurado pela PM. Dentro do veículo estavam ainda a esposa do comerciante e a criança do casal.
Segundo Souza, o policial teria tomado o carro dele após averiguar que o comerciante não era o suspeito procurado e disse que levaria o veículo a Curitiba para realizar conserto. Porém, o paradeiro do veículo é desconhecido.
Procurada pela reportagem, a Polícia Militar manteve o posicionamento enviado via e-mail na segunda-feira, de que o caso ainda está sob investigação e que um Inquérito Policial Militar foi aberto para averiguar o caso.
-
Por que casos de censura do Brasil entraram no radar da política dos EUA
-
Ato de Bolsonaro encorpa onda Musk contra Alexandre de Moraes; acompanhe o Sem Rodeios
-
Produtor brasileiro luta para descriminalizar armazenamento de água para agricultura
-
Governo federal promete portaria que afeta possível renovação de concessão de ferrovia no Paraná
Um guia sobre a censura e a perseguição contra a direita no Judiciário brasileiro
Afastar garantias individuais em decisões sigilosas é próprio de regimes autoritários
Justiça suspende norma do CFM que proíbe uso de cloreto de potássio em aborto
Relatório americano expõe falta de transparência e escala da censura no Brasil
Deixe sua opinião