A inauguração nesta quinta-feira da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) da Rocinha deverá alterar a rotina não só dos moradores da comunidade, mas também do comércio de Gávea, São Conrado e outros bairros da Zona Sul. Segundo o presidente da Associação Comercial da Gávea, Nilson Samyn, a violência do passado impactava o funcionamento de lojas e restaurantes.
"A UPP é muito positiva, sobretudo para os moradores da Rocinha, que viviam em meio aos confrontos. Toda vez que tinha um tiroteio, eles sequer conseguiam sair da favela para vir trabalhar ou vinham, mas ficavam muito preocupados com os seus familiares", diz.
Já Carlos Eduardo Barbosa, da Associação de Moradores e Amigos do Barcelos, na Rocinha, espera que a favela receba obras e investimentos sociais.
"Esperamos que tanto como a urbanização venha também a humanização, pois são décadas de abandono", afirma.
O secretário de Segurança, José Mariano Beltrame, disse que a inauguração da UPP da Rocinha é apenas uma etapa para a consolidação da paz na comunidade. A UPP será a maior de todas, com 700 PMs e 12 motocicletas. Em entrevista à rádio CBN, Beltrame comentou que a UPP da Rocinha é uma quebra de paradigmas.
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