Concurso de vídeos incentiva jovens a refletir sobre liberdade e responsabilidade

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Um concurso de vídeos quer estimular jovens de 16 a 24 anos a expressarem suas ideias sobre liberdade e responsabilidade individual. A iniciativa é do grupo Docentes pela Liberdade (DPL), que pretende usar os vídeos inscritos para conhecer melhor como a juventude brasileira entende esses conceitos. De acordo com a organização do concurso, há previsão de premiação em dinheiro para os três primeiros colocados. Inicialmente, o prêmio previsto é de R$ 3 mil para o primeiro colocado, R$ 1 mil para o segundo e R$ 500 para o terceiro. O edital e o link para as inscrições estão disponíveis no site do DPL.

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A princípio, segundo o diretor de Inovação do DPL, Vinicius Geraidine, o concurso seria restrito aos membros do grupo ou jovens indicados por eles, mas as inscrições foram ampliadas também para o público externo. Serão 50 vagas para jovens sem ligação com o grupo.

Na avaliação de Geraidine, a discussão sobre liberdade e responsabilidade individual é fundamental para a formação do caráter de todas as pessoas. Ainda mais nesta faixa etária, quando a pessoa está na fase de transição entre os estudos e o mercado de trabalho. “Nossa ideia é fazer com que os jovens dessa idade comecem a planejar sua independência de forma honesta e cidadã”, afirma.

Jurados

Além disso, ele adianta que diversas personalidades já confirmaram participação no corpo de jurados que irá fazer a análise dos vídeos. Entre os nomes estão o do ex-ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, o biólogo geneticista Eli Vieira, a deputada distrital Júlia Lucy, a deputada estadual Ana Caroline Campagnolo, o historiador João Carlos Miranda e a professora Anamaria Camargo. Ainda integram a lista de jurados o advogado Victor Metta, ex-assessor especial do Abraham Weintraub, e os especialistas em efeitos visuais Chico Mauro e o cineasta Mauro Ventura.

Conforme explicou Geraidine a inserção de profissionais do audiovisual no corpo de jurados foi pensada para que no futuro o concurso possa ser expandido para outras áreas, como fotografia e produção. “Com isso, podemos fomentar um setor que, pelo menos atualmente, é quase que exclusivo da esquerda”, justifica.