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Régis Rieger, âncora do ÓTV Jornal, no estúdio: cobertura completa dos principais acontecimentos do dia na cidade | Antonio Costa/Gazeta do Povo
Régis Rieger, âncora do ÓTV Jornal, no estúdio: cobertura completa dos principais acontecimentos do dia na cidade| Foto: Antonio Costa/Gazeta do Povo

A ÓTV terá dois pilares de conteúdo: jornalismo e entretenimento. "No fundo, nas duas áreas, somos todos contadores de histórias", ilustra João Belmonte. "Os jornalistas contam histórias, boas, terríveis, inusitadas... e no entretenimento contamos outras. Na ÓTV, queremos contá-las de uma forma diferente daquelas que as pessoas estão acostumadas."

Como? "Com mais profundidade na informação, tanto no jornalismo como no entretenimento", explica Belmonte. "Teremos mais espaço para as nossas produções, o que vai nos permitir elaborar melhor as perguntas, analisar melhor as situações e dar mais oportunidade para as pessoas se manifestarem."

No jornalismo, especificamente, a meta é ousada: "Queremos ter a profundidade do jornal, com a agilidade do rádio", diz o gerente. "Quando acontecem tragédias ou grandes eventos no mundo, como o atentado às Torres Gêmeas ou o terremoto no Japão, você imediatamente sintoniza a CNN; se é no Brasil, como aconteceu agora com o massacre na escola em Realengo, você liga na Globo News; a nossa intenção é que, daqui a um tempo, quando acontecer alguma coisa extraordinária em Curitiba, como o ônibus que invadiu a loja no centro da cidade, as pessoas associem com a ÓTV. Por saber que ali vão ter a informação na hora, com profundidade e competência."

Já na área do entretenimento, a ideia é convidar a comunidade a assumir o seu espaço, a se ver na dramaturgia. "A RPC TV até faz dramaturgia, mas o espaço lá é muito restrito. Vamos investir mais nisso, em vários programas."

O mesmo vale para as manifestações artísticas: "No Cine Ó, por exemplo, queremos valorizar a produção cinematográfica local: trabalhar com co-produções, exibir os curtas, trazer o ator, o diretor, o protagonista, entrevistá-los, saber como foi feito o filme, onde conseguiram a grana, quais as dificuldades, enfim, como se faz cinema por aqui", descreve o dirigente. A música também terá um espaço privilegiado: "O Tubo de Som segue a mesma linha, assim como o programa especial que estamos preparando para o Lupaluna: valorizar as bandas locais, os músicos de Curitiba. O Gaz também está nesse contexto". Tudo isso para que o telespectador, além de participar do jornalismo mostrando o buraco da sua rua, se enxergue também no entretenimento. "Para que tenham acesso ao pão e ao circo", ilustra.

Cruzamento

Outra experiência inovadora será o cruzamento com os outros entes do grupo, como a Gazeta do Povo, a RPC TV, as rádios Mundo Livre e 98 FM e o portal do GRPCom. "O cross entre os veículos é uma bandeira nossa. Já imaginou a gente falando sobre música ou mídias sociais no Revista Curitiba, com os caras dessas áreas na Gazeta? Ou com o pessoal das rádios? Ou a gente montar um link na Gazeta, mostrando o que o pessoal está preparando para a próxima edição. Vai ser muito bacana, e ninguém faz isso aqui ainda", empolga-se Belmonte.

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