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Condenações

10 acusados tiveram diversas penas:

> Valdir Copetti Neves: 18 anos e 8 meses e perda do cargo

> José Waldomiro Maciel: 8 anos e 8 meses e perda do cargo

> Nereu Pascoal Moreira: 10 anos e 10 meses e perda do cargo

> Ricardo José Derbis: 8 anos e 8 meses e perda do cargo

> João D. Torres Neto: 9 anos e 4 meses

> Adair J. Sbardella: 7 anos e 6 meses

> Ferdinando Scheffer Júnior: 6 anos

> Carlos Ney Ferreira: 3 anos e 4 meses

> Silvana Araújo de Almeida: 9 meses

> Francisco Carlos Borges: 6 meses

Ponta Grossa - O tenente-coronel reformado da Polícia Militar do Paraná Valdir Copetti Neves foi condenado pela Justiça Federal no estado a cumprir pena em regime fechado por 18 anos e 8 meses. Na sentença da juíza Sílvia Re­­gina Salau Brollo, da 1.ª Vara Fe­­deral em Ponta Grossa, outros 9 envolvidos tiveram condenações menores. Copetti foi acusado pelo Ministério Público de montar uma milícia armada para proteger fazendas em Ponta Grossa e por ser mentor de uma série de ações contra o acampamento de sem-terra no sítio São Francisco II, de sua propriedade. Todos os réus poderão recorrer em liberdade.

Ao todo, 19 pessoas foram de­­nunciadas, sendo 10 condenadas. "Ele (o tenente-coronel reformado Copetti Neves) teria contratado uma espécie de milícia para agir contra o MST, inclusive com três PMs aposentados, para fazer 'ronda' na região. A justificativa seria prevenir roubos", relata o procurador federal Oswaldo Sowek Júnior. Conforme denúncia do procurador Alessandro José Fernandes de Oliveira, o grupo foi formado em outubro de 2004, quando houve a extinção do programa de patrulhas rurais no estado. O serviço contemplava patrulhamento armado e era remunerado, realizado com armamento sem registro e de origem estrangeira, conforme o MP. Segundo a sentença da juíza, ficou provado que membros do grupo praticaram os crimes de tráfico internacional de armas, exercício arbitrário das próprias razões, constrangimento ilegal e formação de quadrilha. A reportagem entrou em contato com o coronel Valdir Copetti Neves, mas ele desligou o celular, dizendo apenas "não sei de nada".

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