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A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), que vai investigar as denúncias de escutas ilegais realizadas em telefones de políticos e empresários, foi instalada nesta segunda-feira (27) na Assembléia Legislativa, em Curitiba. O pedido para a criação da CPI do Grampo foi feito em setembro, logo após a prisão do policial civil Délcio Rasera, acusado de comandar o esquema.

A instalação oficial foi feita pelo vice-presidente da Assembléia, Pedro Ivo Ilkiv (PT). Os deputados da oposição Plauto Miró Guimarães (PFL) e Luiz Carlos Martins (PDT) se retiraram da comissão. Antonio Anibelli (PMDB) foi indicado para a presidência e o relator será Jocelito Canto (PTB), os dois são da bancada do governo.

A oposição boicotou a CPI com o argumento de que a investigação deveria ficar restrita à prisão do policial civil Délcio Rasera, lotado na Casa Civil e acusado de grampo telefônico. Faltando três semanas para o recesso parlamentar, a oposição considera impossível a comissão apurar alguma coisa.

"Tudo indica que esta CPI vai meramente existir para tentar proteger aquele que está sendo investigado", afirmou Plauto Miro ao telejornal Paraná TV. A primeira reunião da comissão está marcada para a tarde desta terça-feira (28).

Leia mais sobre o esquema de escuta ilegalVeja como foi o primeiro dia da CPI na reportagem em vídeo

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