A Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) vai conceder a uma empresa (ou grupo empresarial) a responsabilidade de assumir por 30 anos a renovação e reforma da frota de trens e a execução de serviços de manutenção nas composições de uma de suas linhas, por meio de Parceria Público-Privada (PPP). A concorrência - internacional - será, na prática, uma espécie de "terceirização". Dependendo dos resultados, o projeto pode ser estendido para outras linhas.
O projeto contempla a Linha 8 - Diamante (Julio Prestes - Itapevi), de 35 km, a mais rentável do sistema de trilhos, que tem movimento diário de cerca de 392 mil passageiros e é responsável por 22% da receita de arrecadação com as passagens. Apesar do alto movimento, a linha atualmente opera com trens antigos, herdados da extinta Fepasa (Ferrovias Paulistas S.A.), uma das empresas que deram origem à CPTM. As composições, de origem franco-brasileira, rodam desde 1978.
A CPTM, por enquanto, não dá mais detalhes sobre o projeto, alegando segredo de edital, mas diz que o processo, aberto em outubro passado, faz parte do plano de expansão e modernização do sistema de transporte de passageiros da Grande São Paulo. O tema vem sendo propagandeado pelo governo do Estado na TV como uma das principais realizações da gestão de José Serra (PSDB). As estações da Linha 8 também devem passar por reforma e há uma reivindicação no município de Barueri (Grande São Paulo) de que a linha chegue até Alphaville.
-
Estados e municípios poderão elevar ainda mais alíquota do IVA, projetado entre os maiores do mundo
-
Serviços de saúde e educação terão alíquota reduzida na reforma tributária; veja lista
-
Lula e Lira, Dilma e Cunha: como os presidentes lidam com as crises políticas
-
Moraes decreta sigilo de petição em que AGU cogita suspensão da rede social X
Associação Brasileira de Psiquiatria alerta sobre banalização do “uso medicinal” das drogas
Maternidade possibilita à mulher aprimorar virtudes ao deixar sentimento de culpa de lado
Decisões do TSE no relatório americano da censura foram tomadas após as eleições de 2022
Um guia sobre a censura e a perseguição contra a direita no Judiciário brasileiro
Deixe sua opinião