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Crianças e idosos compõem o público que menos frequenta os parques, de acordo com a pesquisa do professor de educação física Rodrigo Reis, da PUC-PR. E a explicação para a ausência dos idosos, segundo o pesquisador, é por causa da dificuldade de acesso aos locais e da sensação de insegurança. "Se eles não têm ninguém disposto a levar e moram longe, dificilmente vão sozinhos. Para os mais velhos, é difícil caminhar mais de 300 metros", diz.

Já as crianças enchem os parques nos fins de semana com a presença dos pais. Mas, conforme lembra o diretor de parques e praças da secretaria do Meio Ambiente, Sergio Tocchio, os parques têm poucos equipamentos de recreação para esse público por causa das normas de segurança. "As balanças e o carrossel (girador) foram retirados em decorrência do grande número de acidentes registrados. Acabamos reduzindo as opções para escorregadores e gangorras", diz.

Tocchio lembra ainda que a principal função dos parques é preservar áreas verdes, por isso o estímulo é para que as pessoas usem esses espaços para praticar esportes, contemplar a natureza, passear com a família e fazer um churrasco. "Quem quiser ouvir som alto, no caso dos jovens, ou mais opções de playground, normalmente busca outras atividades. Os próprios shoppings, que são inúmeros na cidade, oferecem diversas opções", explica.

O diretor aconselha usufruir os parques sempre durante o dia e, à noite, somente em grupos. "Melhoramos, a pedido da comunidade local, a iluminação do Tanguá. Mas lembro que a segurança pública extrapola a questão ambiental: a insegurança não está apenas dentro dos parques."

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