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• 25/5 – A revista Veja publica na internet a reportagem que expõe o relacionamento extraconjugal do senador Renan Calheiros com a jornalista Mônica Veloso. Fruto da relação, já encerrada, o casal tem uma filha de 3 anos. O texto aponta que o assessor da construtora Mendes Júnior, Cláudio Gontijo, dava dinheiro para Mônica em nome do presidente do Senado. Ele atuaria como lobista da empresa no Congresso e seria o responsável pelas despesas de R$ 4,5 mil com o aluguel de um apartamento de quatro quartos em Brasília, mais R$ 12 mil de pensão para a filha.

• 28/5 – Calheiros vai ao plenário do Senado dar explicações. Afirma que todo esse dinheiro provinha de seus rendimentos e alegou que jamais havia misturado o "público com o privado". Acrescentou que também havia dado R$ 100 mil a Mônica, como um "fundo" para educação e cultura da filha. Além disso, afirmou que Gontijo havia sido escolhido para fazer a transação porque era amigo de ambos. Os documentos não provavam todas as suas declarações. O advogado de Mônica rebate as declarações, ao dizer que a cliente não era amiga do funcionário da Mendes Júnior e que havia sido apresentada por Calheiros a Gontijo. Também negou a existência do "fundo".

• 30/5 – Calheiros reforça com documentos sigilosos sua defesa contra as acusações. O advogado dele, Eduardo Ferrão, repassa o material "secreto" ao corregedor do Senado, Romeu Tuma (DEM-SP), que julga os dados consistentes. "Vou viver meu calvário sozinho", diz o peemedebista, para justificar o segredo. Na mesma manhã, Sibá Machado (PT-AC), suposto aliado de Calheiros, é eleito presidente do Conselho de Ética. O órgão irá julgá-lo por falta de decoro parlamentar.

• 31/5 – Calheiros desmarca viagem a Londres, onde acompanharia o amistoso entre Inglaterra e Brasil, na reinauguração do Estádio Wembley. Pouco depois, o advogado de Mônica Veloso nega que a jornalista tenha recebido convite para posar nua para a revista Playboy. A secretaria-geral do Senado envia ao Conselho de Ética a decisão de Calheiros de devolver por conta própria a representação contra ele movida pelo PSol. Tuma diz que "não quer condenar" o colega.

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