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O empresário Claudino Kosteski, 57 anos, demorou três anos para procurar um médico e descobrir o que significavam as feridas nas costas que demoravam para cicatrizar. Ele começou a se auto medicar para ver se resolvia o mal – o que não aconteceu. Quando, por insistência da família, decidiu procurar ajuda médica, o diagnóstico foi de câncer de pele. "Fiz a cirurgia logo. Cada vez a complicação seria maior. Se eu fosse logo ao médico, não precisaria de cirurgia", lembra. O motivo do desenvolvimento do câncer foi a prolongada exposição ao sol sem proteção. Hoje ele está recuperado e aconselha os amigos a se proteger do sol e procurar o médico assim que tiverem alguma anomalia.

Já Tânia Mary Gomez, diretora financeira da Federação Brasileira de Entidades Filantrópicas de Apoio à Saúde da Mama (Femama), quis ir mais longe. Recuperada do câncer de mama em 2001, ela começou a participar de grupos de apoio e hoje dá palestras para contar sua trajetória. Esposa de oncologista, sempre fez exames ginecológicos. Num deles, foi indicada para fazer mamografia e detectou o câncer. "Pensamos que na nossa casa nunca ia acontecer, mas hoje tenho a oportunidade de falar com as pessoas."

Além de participar de 2002 a 2006 da Associação Amigas da Mama, que dá apoio psicológico e jurídico a pacientes, Tânia teve uma idéia que lhe trouxe reconhecimento nacional. "Sempre que ministrava uma palestra percebia que as pessoas ficavam emocionadas, mas, ao voltar aos locais, via que elas esqueciam tudo que tinha informado", diz. Para lembrar as pessoas do compromisso da prevenção, criou o Chaveiro da Vida – um acessório simples para servir de lembrete diário. O chaveiro foi premiado na Conferência Internacional Evolução para o Terceiro Setor: Sustentabilidade e Impacto Social, em agosto deste ano. (BMW)

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