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Às 19 horas desta quarta-feira (8), Curitiba completou 60 horas sem registrar homicídios. Segundo a Delegacia de Homicídios (DH), a queda no número de casos de mortes violentas na capital está relacionada a ações coordenadas que a especializada vem desenvolvendo em bairros onde há maior incidência de casos.

O banco de dados da DH indica que o último caso de morte violenta na capital ocorreu por volta das 7 horas de segunda-feira (6), quando Miquéias de Souza Melo, de idade não identificada, foi encontrado morto com tiros no rosto e no braço, em uma rua do bairro Pinheirinho. De acordo com informações da delegacia, há evidências de que este homicídio esteja relacionado ao consumo de drogas.

Boletins do Instituto Médico-Legal (IML) apontam que no último fim de semana Curitiba e região metropolitana somaram 14 mortes violentas. Deste total, o IML indicou que sete ocorreram na capital. A DH, no entanto, contesta os números e aponta que desde sexta-feira (3), três homicídios ocorreram em Curitiba.

"O que ocorre é que pessoas que são feridas em ocorrências em municípios da região metropolitana, muitas vezes, são trazidas para hospitais de Curitiba. Quando elas morrem em decorrência desses ferimentos, esses óbitos entram na estatística da capital", apontou o superintendente da DH, José Carlos Machado.

Nesta semana, a delegada Vanessa Alice, da DH, declarou que a especializada está direcionando as ações de acordo com o chamado "mapa do crime", um levantamento estatístico que aponta e qualifica os casos de assassinatos ocorridos. "Os números apontaram que o índice de homicídios no Cajuru estava aumentando, então enviamos equipes para operações naquele bairro", explicou a delegada.

Na ocasião, dois homens foram presos, acusados de participação em quatro homicídios no Cajuru. Em novembro, 11 pessoas foram assassinadas naquele bairro. Entre eles, dois irmãos gêmeos e um menino de 14 anos.

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