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Terminal do Guaraituba: concluído há sete meses e ainda sem uso | Albari Rosa/Gazeta do Povo
Terminal do Guaraituba: concluído há sete meses e ainda sem uso| Foto: Albari Rosa/Gazeta do Povo

O impasse para o funcionamento do terminal do Guaraituba, construído em Colombo, na região metropolitana de Curitiba, pode estar perto de acabar. O Ministério Público Federal (MPF), a Urbanização de Curitiba (Urbs) e a Coordenação da Região Metropolitana de Curitiba (Comec) prometeram apresentar na próxima semana um plano para que o terminal comece a operar o quanto antes. Na segunda-feira, será apresentada uma relação com os pontos que ainda faltam para o fim do projeto, como cronograma de execução, conclusão e data de entrada de operação.

No dia 15 deste mês, após reunião com o MPF, foi acordado que a Comec repassará R$ 6 milhões para a Urbs investir no terminal do Cabral, que será impactado com o início das operações no Guaraituba. Com isso, a Urbs fica responsável pela operação do transporte coletivo do terminal da região metropolitana.

Os três órgãos se reuniram novamente nesta quinta-feira (22). O MPF informou que a Comec e o Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Curitiba (IPPUC), responsável pelo projeto de reforma do terminal do Cabral, tem uma semana para estabelecer os pontos necessários para a licitação e contratação das obras de reforma do terminal. O custo será proveniente do financiamento contratado pelo estado do Paraná junto ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), para o Programa de Integração de Transporte (PIT).

Terminal do Guaraituba

A obra do terminal do Guaraituba está concluída há cerca de sete meses, mas ainda não entrou em funcionamento. Enquanto Urbs e Comec não finalizam todas as operações necessárias quem sofre as conseqüências são as 65 mil pessoas que utilizam o Terminal Alto Maracanã todos os dias. Os usuários enfrentam as péssimas condições do terminal que está em obras há dois anos. O Guaraituba, com capacidade para atender 40 mil passageiros por dia, poderia absorver parte do movimento.

Em reportagem publicada pela Gazeta do Povo no dia 14 de outubro, a Urbs informou que o terminal é uma obra do governo do estado e foi construído sem seu conhecimento. Em maio a empresa encaminhou um relatório solicitando modificações no local e apresentou quatro propostas para colocar o terminal em funcionamento. Em todas as propostas apresentadas haveria aumento de custos que pode variar de R$ 233 mil a R$ 467,5 mil. As propostas previam ainda a transferência de nove linhas alimentadoras e o uso de novos ônibus. De acordo com a Comec, todas as adaptações foram concluídas em agosto e o terminal estaria pronto para operar.

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