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Se for absolvido, acusado vai receber R$ 5,5 milhões

A sentença a ser proclamada pelos jurados no fim do julgamento não definirá apenas o futuro de Gil Rugai, mas também a partilha da herança deixada por Luiz Carlos Rugai. Estima-se que, atualmente, perto de R$ 22 milhões estejam parados aguardando o júri.

Se absolvido, o réu terá direito a usufruir os quase R$ 5,5 milhões a que tem direito - o porcentual representa 25% do total.

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O advogado de defesa de Gil Rugai, acusado de matar o pai e a madrasta em março de 2004, instruiu o réu a não responder mais nenhuma pergunta feita pelo promotor Rogério Leão Zagallo. Ele interrompeu as perguntas após ser questionado pela acusação sobre pessoas que ele conhecia.

A defesa argumentou que a promotoria estava usando o interrogatório do réu para fazer seu discurso, que deveria ser feito durante o debate, no fim do julgamento. "Você está sendo usado para que a promotoria, antes do momento adequado, faça seu discurso", disse o advogado Marcelo Feller ao seu cliente.

O juiz chegou a informar ao promotor que ele não poderia fazer mais questionamentos após a decisão, mas voltou atrás e o autorizou. Quando ele fez a primeira pergunta após a discussão, Gil Rugai pediu para ir ao banheiro e pausou o interrogatório às 18h25.

Feller parou o interrogatório duas vezes para dizer que os questionamentos da promotoria estavam sendo feitos de forma incorreta. Ele ainda se levantou da mesa onde ficam os advogados para conversar com o juiz.

Dia do crime

Antes do interrogatório ser interrompido, Gil Rugai disse que no dia do crime, 28 de março de 2004, ele ficou na casa de uma amiga, identificada apenas como Folha, até as 21h. Após sair de lá, ele foi ao shopping Frei Caneca para assistir a uma sessão de cinema por volta das 21h30, mas desistiu ao ver que a fila estava grande demais.

Ele disse ter ido à KTM Comunicação - empresa de Gil Rugai - e que entregou as roupas que usava para a empregada responsável por fazer a limpeza da empresa para que ela as lavasse porque estavam molhadas. Ele afirmou ter ligado para uma amiga para jantar em uma cantina da região.

De acordo com o réu, a amiga chegou de carro à empresa para buscá-lo por volta das 20h30. Ele foi dormir na casa da mãe e só soube do crime no dia seguinte.

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