O advogado Samir Haddad Junior, que defende Mizael Bispo dos Santos, acusado de matar a advogada Mércia Nakashima, entrou nesta terça-feira (13) com um pedido de habeas corpus no Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP). Segundo a assessoria do TJ, é pouco provável que o pedido seja julgado ainda nesta terça. A solicitação deve ser encaminhada para a desembargadora da 12ª Câmara Criminal, Angélica de Almeida.
Samir Haddad também reafirmou que seu cliente não deve se entregar nos próximos dias, pois considera a prisão arbitrária e sem fundamentação. Para ele, o depoimento do vigia Evandro Bezerra dos Santos é controverso. "Primeiro ele negou, e depois confessou." Além disso, Samir diz que "a polícia não tem uma prova concreta."
Nesta segunda, Marco Antonio Desgualdo, diretor do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), e o delegado Antonio Olim responsável pela investigação, afirmaram a jornalistas que Evandro e Mizael são os autores do assassinato de Mércia Nakashima, encontrada em uma represa de Nazaré Paulista, no interior de São Paulo. Segundo o diretor, "foi um crime premeditado."
Para o advogado, o pedido do Ministério Público para que a prisão temporária se torne preventiva não faz diferença. "Com o habeas corpus, ele estará em liberdade". No entanto, se a prisão preventiva for decretada e o habeas corpus negado, Mizael Bispo poderá ficar preso até ser julgado. O policial reformado está foragido desde sábado, quando foi expedido um pedido de prisão temporária por 30 dias.
-
Estados e municípios poderão elevar ainda mais alíquota do IVA, projetado entre os maiores do mundo
-
Serviços de saúde e educação terão alíquota reduzida na reforma tributária; veja lista
-
Lula e Lira, Dilma e Cunha: como os presidentes lidam com as crises políticas
-
Moraes decreta sigilo de petição em que AGU cogita suspensão da rede social X
Maternidade possibilita à mulher aprimorar virtudes ao deixar sentimento de culpa de lado
Decisões do TSE no relatório americano da censura foram tomadas após as eleições de 2022
Um guia sobre a censura e a perseguição contra a direita no Judiciário brasileiro
Afastar garantias individuais em decisões sigilosas é próprio de regimes autoritários
Deixe sua opinião