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Com mais da metade dos policiais presos, a Delegacia do Alto Maracanã, em Colombo, que atende a uma das regiões mais violentas do estado, ficou fechada ontem. Um cartaz na entrada orientava o público ontem a procurar a Delegacia de Colombo, no centro da cidade, para registrar boletins de ocorrência.

Enquanto o prédio ficou fechado, policiais do Gaeco, Cope, Corregedoria da Polícia Civil e Polícia Militar cumpriram mandados de busca e apreensão na delegacia. A força-tarefa também fez a contagem de presos. No resto do dia, a delegacia ficou sob a responsabilidade do delegado Hamilton da Paz, titular da Delegacia de Colombo, e policiais de plantão.

O secretário de estado da Segurança Pública, Luiz Fernando Delazari, garante que o atendimento à população na Delegacia do Alto Maracanã estará normal hoje. Dois delegados recém-formados na Academia de Polícia Civil assumirão a delegacia. "Além dos delegados, outros policiais que concluíram recentemente o curso de formação começarão a atuar amanhã (hoje) no Alto Maracanã", afirma o secretário. Sobre o número de agentes que substituirão os policiais presos, o secretário se limitou a afirmar que "haverá o número suficiente de policiais para o atendimento da população."

Também questionado sobre o fato de alocar apenas policiais inexperientes em uma das delegacias mais movimentadas do estado, o secretário respondeu que os novos policiais que trabalharão no Alto Maracanã estão bem treinados e prontos para trabalhar.

Investigações

Na entrevista coletiva concedida no 1.° Distrito Policial na tarde de ontem, o secretário Delazari explicou que a Delegacia de Alto Maracanã foi a única da região metropolitana de Curitiba que não teve troca de equipe recentemente justamente por conta da investigação do Gaeco. "Decidimos esperar para fazer essa manutenção, pois do contrário poderia atrapalhar as investigações", diz Delazari.

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