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O jornalista Giovani Welp Pinto, que estava no carro com Nelson Renato Vosniak - presidente do PC do B de Reserva, município da região Central do estado - , quando o político foi morto, há 22 dias, será ouvido na tarde desta segunda-feira no Departamento de Polícia do Interior (DPI), em Curitiba.

Welp Pinto, repórter de um jornal patrocinado por Vosniak, será ouvido pelo delegado Walace Brito, responsável pela investigação. O jornalista foi ferido por dois disparos, um deles atingiu o seu pescoço.

Para o delegado, o depoimento é fundamental na condução do inquérito. "Vamos ouvir a versão dele (Giovani). Ele estava no mesmo carro que o Nelson (Vosniak), então deve contribuir bastante com a investigação", contou Brito.

O assassino confesso, o presidente licenciado da Câmara de Reserva, Flávio Hornung Neto, está em Reserva amparado por habeas-corpus. Mas o delegado acredita que dependendo do que Welp Pinto contar, o direito de liberdade de Hornung poderá ser cassado. "Se for constatado que o Flávio fraudou provas no local do crime, ele poderá ser preso", conta.

No local do crime, segundo o advogado da família de Vosniak, foram encontrados uma arma, seringa e um papelote com pó amarelo. O delegado Brito ainda aguarda um laudo da perícia informando, entre outras coisas, se o pó é algum tipo de droga. O advogado informou que Vosniak não usava drogas e está disposto a pedir exumação do corpo, caso o laudo contrarie essa versão.

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