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Casas de Ortigueira ficaram destelhadas | Divulgação
Casas de Ortigueira ficaram destelhadas| Foto: Divulgação

Cerca de 80% das 1.200 pessoas da cidade de Ortigueira, na região Central do Paraná, que foram afetadas em razão das chuvas voltaram para casa entre quarta-feira e quinta-feira (29 e 30). A Defesa Civil do município que teve o maior número de desalojados no estado distribuiu lonas para as famílias colocarem temporariamente em suas casas. Segundo a Defesa Civil estadual, nas outras cidades onde houve problemas por causa da chuva, todos os afetados pelas chuvas retornaram as suas casas, salvo nos casos de casas com risco de desabamento ou destruídas.

A maioria dos afetados pela chuva em Ortigueira mora no distrito Água das Pedras. Além de cerca de 300 casas, postos de saúde e escolas foram destelhados e danificados pela forte chuva que caiu na região na noite de terça-feira. Durante cerca de cinco minutos o temporal foi acompanhado de granizo.

Segundo o sargento Mauro Coradim da Silva, da Defesa Civil de Ortigueira, cerca de dez pessoas trabalham na distribuição de lonas e reacomodação dos moradores. Coradim afirma que a secretaria de Assistência Social da cidade estuda a possibilidade de distribuir telhas para os afetados pela chuva.

Outras cidades

Além de Ortigueira, cidades da região metropolitana de Curitiba também foram afetadas pelas chuvas de terça-feira. Segundo o assessor técnico da Defesa Civil do Paraná Misael Márcio Ferreira Borges, monitoramentos do órgão dão conta de que a maioria das famílias retornaram as suas residências, exceto pelos casos com risco de desabamento.

É o caso da família de Etelvina Costa Rosa, mãe de nove crianças, que está abrigada em uma escola de Almirante Tamandaré. Segundo a coordenadora da Defesa Civil e secretária de Comunicação de Almirante Tamandaré, Claudia Andréia de Azevedo, outra família da cidade está desabrigada. "A previsão para os próximos dias é de chuva. Não podemos deixar que as famílias que moram em áreas de risco voltem antes de a situação ficar normalizada e sem qualquer perigo", afirma Cláudia.

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