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Brasília – Mesmo sem orçamento aprovado, os gastos do governo não pararam de aumentar neste ano, inclusive nas áreas que teoricamente seriam prejudicadas pela falta de autorização orçamentária. Nos três primeiros meses de 2006, o Tesouro pagou R$ 2 bilhões em investimentos, enquanto em igual período de 2005 havia gasto R$ 1,3 bilhão. A expansão do gasto foi tão acentuada que até o superávit primário (economia para pagamento de juros), que costuma ser mais elevado em início de ano, desta vez ficou abaixo da meta oficial de 2,45% do Produto Interno Bruto (PIB).

De acordo com o Sistema Integrado de Administração Financeira (Siafi), o conjunto das despesas do governo aumentou 17% neste ano. Foram R$ 100 bilhões de gasto em três meses, dos quais 90% se referem a despesas que independem da aprovação do orçamento, como pagamento de servidores.

Pela legislação, essas despesas podem continuar sendo executadas mesmo que o orçamento de 2006 ainda não esteja aprovado.

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