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Ativistas ocuparam vagas originalmente destinadas a carros | Ivonaldo Alexandre/Agência de Notícias Gazeta do Povo
Ativistas ocuparam vagas originalmente destinadas a carros| Foto: Ivonaldo Alexandre/Agência de Notícias Gazeta do Povo

Comemorado no Brasil desde 2001, o Dia Mundial Sem Carro ainda é alvo de polêmica entre os leitores da Gazeta do Povo. Os comentários mais ácidos ficaram por conta dos usuários do Facebook, que desfiaram críticas na reportagem sobre as atividades que marcam a data comemorativa, em Curitiba.

"Conscientização? Não, obrigada", resumiu a leitora Lucimara Lemiechek, traduzindo o espírito dos comentaristas da rede social. O principal alvo foi a ação Vaga Viva, da ONG Cicloiguaçu, que ocupou vagas de carros para fazer atividades "prazerosas", segundo a organizadora Yasmin Reck.

O leitor Heres Araujo considera que "isso é a mesma coisa que estacionar os carros no meio da calçada". Já Edison Luiz considera a data interessante, "agora bloquear vagas assim é o cúmulo do ridículo".

Nem a favor, nem contra, a leitora Alyne Mundt Bill pondera que há quem precise do carro para trabalhar e estudar, e outras pessoas que usam o veículo por opção. Mas considera um tanto inocente ("pollyanesco") achar que a ocupação de uma vaga pode resultar em ações concretas como mais ônibus, um novo trecho de ciclovia.

Usando uma linguagem típica das redes sociais, Paulo Ferrassioli diz que foi conferir os comentários na página da Gazeta "só para ver os mimimis".

Sugestões

Se no Facebook as opiniões tendem a ser mais sucintas, os comentaristas do site da Gazeta aproveitaram para problematizar a questão. William Marcel Guisi conta que mora a 16 quilômetros do trabalho e, mesmo assim, vai de bicicleta, faça chuva ou faça sol. Por sorte, diz, mora em frente a uma ciclovia. Mas acredita que não adianta "incentivar o pessoal a andar de bicicleta se não tem estrutura" na cidade.

Sérgio Henrique Braga Pinto acredita que não dá para cobrar que os brasileiros se comportem "como o cidadão europeu", pois não há uma rede de transporte público rápida, eficiente e barata por aqui. Marcelo Martins acredita que "ninguém vai abandonar o carro em casa" enquanto não houver melhoria do transporte e propõe um dia sem carro exclusivo para o setor público, "principalmente para os gestores".

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