O diretor-geral do Instituto Médico Legal (IML) no Paraná, Hélio Bonetto, considera que a meta estipulada pela Associação Brasileira de Medicina Legal (ABML), de 1 médico legista para cada 50 mil habitantes, é impossível.
Bonetto informa que novas contratações só poderão ser feitas assim que o Supremo Tribunal Federal (STF) julgar a lei estadual que cria o cargo de perito oficial, que tramita desde 2005. "A nova lei, que modifica o quadro do IML e abre pelo menos 80 novas vagas, ficou barrada por uma ação contestando as mudanças", explica. O diretor afirma que novos investimentos estão sendo feitos aos poucos. "Conseguimos colocar um médico aqui, melhorar a estrutura de outro ali. Relativamente as coisas vão saindo", diz Bonetto.
O concurso público no começo do ano abriu 14 vagas para legistas e três para auxiliares de necropsia. A direção do IML reconhece que o número não é suficiente. "O IML é social, um dia ou outro todo mundo vai precisar dele. O poder público e a própria população deveria dar mais atenção a ele", enfatiza.
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