A Justiça Federal condenou dois brasileiros a mais de cinco anos de prisão pelos crimes de tráfico internacional de pessoas e exploração da prostituição. Eles foram denunciados pelo Ministério Público Federal (MPF) por terem financiado as viagens de cinco brasileiras da região noroeste do estado de São Paulo para trabalharem como prostitutas na Itália.
A dupla poderá apelar em liberdade. Segundo a acusação, o rapaz aliciava prostitutas na região do município de Jales e a mulher, uma transexual radicada em Roma, administrava o negócio na Europa. Ela pagava hospedagem, alimentação e uma remuneração fixa às cinco moças, que repassavam o dinheiro ganho com os programas. O lucro era dividido com o rapaz no Brasil.
As conversas telefônicas entre os acusados foram monitoradas com autorização judicial durante o ano de 2007. A investigação começou após um homem que não quis se identificar informar à Polícia Federal (PF) que duas moças da região de Jales estavam indo à Itália para se prostituir.
Esse não é o único caso de tráfico de mulheres na Justiça Federal de Jales. Em 2010, o MPF denunciou quatro pessoas que promoveram a saída de mulheres da região para exercer a prostituição em Portugal entre os anos 2000 e 2002. O processo se encontra em fase de instrução.
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