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Em 30 horas, entre a 0h de sexta-feira (3) e as 6h deste sábado (4), 29 pessoas foram vítimas de homicídios na região metropolitana de Salvador, segundo informou a Secretaria de Segurança Pública da Bahia (SSP-BA). Além das mortes, dez tentativas de homicídios foram registradas somente na sexta-feira.

O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, a secretária Nacional de Segurança Pública, Regina Miki, e o diretor-geral da Polícia Federal, Leandro Daiello, chegam à Bahia neste sábado para acompanhar a situação. O chefe do Estado-Maior das Forças Armadas, general José Carlos de Nardi, também integra o grupo.

Eles pretendem ver de perto as operações que o Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas, órgão do Ministério da Defesa, coordena para garantir a lei e a ordem durante a greve. Além dos 2,8 mil militares do Exército, Marinha e Aeronáutica, o Ministério da Justiça informa que estão sendo enviados mais cerca de 450 policiais da Força Nacional.

O governador Jaques Wagner, o comandante da 6ª Região Militar, general G. Dias, e o secretário Maurício Barbosa receberão a comitiva na Base Aérea, às 10h.

Greve

Desde que decretaram greve e o caos se instalou no estado, os policiais militares mantém acampamento no entorno do prédio da Assembleia Legislativa. Os manifestantes alegam que só vão deixar o local depois que forem atendidos por um representante do governo.

O juiz da 6ª Vara da Fazenda Pública, Ruy Eduardo Almeida Brito, considerou ilegal o movimento grevista. Os militares reivindicam aumento salarial de 50% e melhores condições de trabalho - um soldado ganha cerca de R$ 1,5 mil líquidos.

Diante da situação, o Ministério da Defesa informou que vai dobrar o número de homens da Força Nacional para ajudar a reforçar o policiamento e a conter a onda de violência na Bahia. Segundo o ministério, 1.250 homens já foram enviados à capital e outros 1.350 começam a chegar ainda nesta sexta-feira, totalizando 2.600 militares. O governo federal também está disponibilizando quatro helicópteros.

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